Outro dia, conversando com uma prima sobre
a forma que trato meu cachorro com carinho, quase como se fosse um filho,
percebi que não consigo fazer algo sem me entregar de fato. Ela me dizia que
não consegue se dedicar tanto a um animal de estimação e eu dizia que não
conseguia não me dedicar, “me entregar pela metade”.
A partir daí, como sempre faço, fui refletir
sobre o assunto! E cheguei à conclusão de que sou assim, dedicado, me
entregando de corpo e alma em tudo, nos relacionamentos, no trabalho, nos
estudos, até nos hobbies! Sempre “mergulho de cabeça” naquilo que vou fazer e
me doo ao máximo. Esforço-me para fazer o mais bem feito possível, pois não
consigo aceitar fazer mal feito de propósito! E isso física, psicológica e/ou
intelectualmente (mentalmente).
Em competições, mesmo que as mais simples
e sem tanta relevância, me esforço ao máximo para conquistar a vitória, mesmo
que nem seja pra mim. Posso até ser meio competitivo pensando assim, mas acho
que devemos tentar superar os limites e fazer sempre o máximo, objetivando
sempre a vitória. Se perder não tem problema, faz parte do jogo, mas sei que
tentei e não foi por falta de empenho.
Pode até ser exagero em algumas situações,
mas sou assim! Esse meu comportamento, a meu ver, tem pontos positivos, pois
quando se faz algo com vontade e determinação, a tendência é de que os
resultados sejam melhores. Quanto maior o esforço, a recompensa tende a ser
maior! E sem contar que quando se faz com amor, com doação, fica mais fácil
suportar e superar as dificuldades.
Porém também tem pontos negativos nessa forma
de agir. Como me dedico bastante ao que faço, qualquer coisa que dá errado,
sofro bem mais! Se não atinjo meu objetivo, o sentimento de frustração é bem
mais pesado, já que o esforço que tive não valeu tanto a pena, pois não obtive
o resultado que esperava.
Não vou dizer que goste de tudo que faço
da mesma forma, e algumas coisas faço mais “por obrigação”, mas procuro me
dedicar do mesmo jeito visando o melhor resultado para todos, inclusive para
mim, e suportar a necessidade e as dificuldades de fazer.
De qualquer forma, não me
arrependo de ser assim e não penso em mudar, pois mesmo sofrendo e nem sempre
alcançando meus objetivos, tenho sempre a sensação de dever cumprido e a
consciência tranquila de que fiz o meu máximo para ter sucesso!
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