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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Fatores Genéticos x Fatores Ambientais e Psicológicos (Criação)

     Antes de tudo quero deixar bem claro que esta minha postagem não é um estudo/pesquisa científica e estou longe de ser um pesquisador, especialista, ou algo assim! Trata-se apenas de conclusões que tirei baseado em observações variadas de pessoas, reportagens, etc.
     Observei que pessoas, às vezes criadas pelas mesmas pessoas, praticamente da mesma forma, podem apresentar comportamento, personalidade e outras características diferentes. E pessoas com a mesma genética, embora criadas de formas diferentes, às vezes até distantes umas das outras apresentam características iguais. E como sou curioso fiquei pensando o porquê disso acontecer e cheguei à conclusão de que a personalidade da pessoa, seu comportamento e suas características dependem de um somatório de fatores genéticos e ambientais, psicológicos, da criação em si.
     Como criação entende-se como a forma como os responsáveis pela pessoa a tratam, tais como tradições, forma de pensar, costumes, educação e etc. Neste caso, famílias mais tradicionais, tendem a ser mais conservadoras na criação das novas gerações. Esse fato, normalmente, gera uma tendência de se repetir a forma de criação nas gerações seguintes e assim por diante. Ou seja, a forma de criar uma pessoa influencia na forma como ela se comportará num futuro. Pessoas que passam por uma criação rígida, por exemplo, tendem a serem pessoas mais tradicionais, conservadoras, rígidas, etc. Algumas podem se tornar mais inibidas, tímidas, recatadas, podem ter problemas de autoestima, etc.
     Então seria apenas a parte psicológica que definiria? Não! A meu ver, o ambiente e a influencia da mídia, de outras pessoas também pode modificar e/ou criar uma personalidade e/ou uma característica, comportamento de uma pessoa. Por exemplo, pessoas que vivem em cidades pequenas, no interior, também tendem a ser mais tradicionais, rígidas, recatadas e dificilmente adotam comportamento e características mais “modernas”, a não ser que tenham um contato mais “forte” com essas características, como se mudar para uma cidade maior, uma capital, por exemplo. Vejo pesquisas sobre comportamento de determinados grupos de pessoas (crianças, mulheres, homens, jovens, estudantes, idosos, etc.) onde, me parece, que não se preocupam muito com o fator ambiente, pois se as mesmas pesquisas fossem realizadas numa cidade menor, por exemplo, acredito que os resultados mais “liberais” não seriam tão facilmente encontrados. Alguns comportamentos tidos como normais em ambientes maiores, com mais gente, onde há a tendência de se “modernizar” mais e de forma bem mais rápida a sociedade e os comportamentos, seriam vistos como imorais ou abomináveis em ambientes menores, mais tradicionais.
     Dessa forma acredito que o ideal para uma sociedade com menos diferenças entre si, seja encontrar um ponto de equilíbrio entre tradição e modernidade. Porém acredito também que isso seja muito difícil, pois a distância entre as formas de pensar das pessoas influenciadas pela vida diária e pelos ambientes onde vivem, geram um abismo cultural difícil de se chegar a um meio termo. Assim sendo, para se evitar conflitos, a melhor forma seria que os mais tradicionais “abrissem a mente” um pouco e os mais “moderninhos” compreendessem a dificuldade dos outros e se buscasse menos choque e menos radicalidade na forma de se ver o mundo e o comportamento das pessoas! Vão continuar existindo e surgindo pessoas com comportamentos diferentes uns dos outros e que podem mudar se adaptar etc. e o melhor é tentar compreender! Às vezes acho que sonho muito com uma sociedade onde as diferenças representem menos!

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