Outro dia, à missa, ouvi uma reflexão
muito interessante e gostaria de comentar algo aqui! Não vou falar sobre a
religião em si, mas sobre alguns belos costumes que vêm se perdendo ao longo do
tempo como pedir a benção aos pais e aos mais velhos da família, tratar as
pessoas mais velhas por senhor e senhora, etc.
Para alguns pode parecer caretice, mas eu
acho que são belos costumes que dever ser valorizados e preservados e vou
explicar o motivo. Acredito que esse tipo de atitude, especialmente dentro de
uma família, reforça os laços de carinho e respeito entre as pessoas. Um filho
que pede a benção (ou “toma bença” como a gente diz) ao pai à mãe aos tios
avós, etc., mostra respeito à experiência deles e carinho, pois o(a) acha
importante para transmitir uma benção a ele. Tem gente que se acha velho por
alguém estar pedindo a benção, mas isso é bobagem! Adoro quando minha sobrinha
e afilhada pede a benção para mim e não me acho nem um segundo mais velho.
Acredito que isso seja mais questão de ser bem resolvido consigo mesmo e com
questões de idade e não com dar a benção.
Também por se sentir mais velho, muita
gente não gosta de ser chamado de senhor ou senhora e até diz que “Senhor está
no céu!”. Realmente o Senhor está no céu, mas ser chamado(a) de senhor ou de
senhora não torna a pessoa mais velha e muito menos não ser chamado(a) a torna
mais nova. A meu ver, isso é um sinal de respeito e não de idade.
Voltando a comentar sobre a reflexão que
ouvi na missa, o “pregador” comentou sobre a falta de respeito e admiração com
os professores. Antigamente o professor era uma espécie de autoridade, uma
referência para ser seguida e respeitada. Hoje em dia o professor não pode nem
dar bronca em um aluno que é criticado e condenado pelos pais (aqueles mesmo
que não dão a benção e nem aceitam ser chamados de senhor ou senhora,
normalmente) que não aceitam que seu filho receba limites os mesmos que eles
não dão em casa. No meu ponto de vista escola é para se receber conhecimento
educação se recebe em casa.
Bom, pode ser que eu seja considerado
antiquado neste ponto, mas não acho que seja culpa da modernidade e sim da
falta de limites e de respeito das pessoas umas com as outras! O que posso
fazer, e se Deus quiser irei fazer, é ensinar a quem eu puder (filho(s),
sobrinho(s), afilhado(s), etc.) a ter esse respeito e carinho que aprendi desde
o berço e que julgo ser tão importante!
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