Já repararam que muitas vezes uma música
fica “passeando” por nossa mente e a gente fica cantarolando ela, mesmo que nem
goste? Parece que, como dizem, “gruda que nem chiclete”! E o mais engraçado é
que por mais que tentemos evitar, a gente “gruda” ainda mais essa música na
mente.
Outro dia uma amiga me disse que não
consegui tirar uma música da cabeça, que alguém havia comentado com ela. Daí
fiquei lembrando que isso também acontece comigo de vez em quando especialmente
no carnaval. Aliás, preciso ressaltar que a Ivete Sangalo tem o “poder” de me
convencer a gostar das músicas dela (a grande maioria) de tanto ouví-las
repetitivamente (Kkkk)! Não sei ao certo porque isso acontece, já que não sou
pesquisador, psicólogo ou cientista, apenas um curioso que gosta de refletir
sobre as coisas, mas acredito que isso seja uma tendência natural de imitar o
que os outros fazem o que é “popular”. Lembro-me de ter ouvido certa vez que o
ser humano tem a tendência natural de imitar os outros como acontece no caso do
bocejo, por exemplo, que viria de nossos ancestrais macacos. Partindo desse
raciocínio, acredito que tanto a gente ouvir uma música, de tanto ver outras
pessoas cantando e gostando, assistindo na TV, ouvindo no rádio, etc. acaba que
nosso cérebro parece gravar que aquilo é importante pra gente se “enturmar”,
relacionar bem com os outros, ou seja, “entrar na moda”!
Se este meu raciocínio estiver correto, é
mais um ponto que comprova minha teoria de que o ser humano é um ser social,
que precisa socializar com outros, tendo uma necessidade até involuntária de
agradar os outros e participar do contato com os demais da forma que for.
Na verdade, esse tipo de “pesquisa” não
teria a menor importância frente à tantas outras mais sérias, como sou curioso,
fico refletindo e criando teorias sobre tudo! O que sei é que não acredito que
haja um “remédio”, uma forma de se evitar isso de ficar com uma música “grudada
na cabeça da gente”. Assim sendo, mesmo que isso nos dê raiva, o jeito é ir
cantando para tentar relaxar e ver se passa esse “grude”, ou se pelo menos
esquecemos um pouco as músicas que não gostamos e começamos a cantarolar as que
preferimos! De qualquer forma, “quem canta seus males espanta”!
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