Estava lendo algumas matérias e
comentários sobre o resultado da edição de 2017 do Big Brother Brasil estar
sendo manipulado pela Rede Globo. Nessas fontes diziam que a emissora estava
dando mais destaque e “apoio” ao casal Emily e Marcos, “conduzindo” o resultado
em favor de Emily ou até de Marcos. Bom, não estou aqui para defender a
emissora, mas não acho isso!
Primeiramente, o único casal que foi
formado e se manteve nesta edição do programa foi Emily e Marcos. Os outros
eram formados com os gêmeos, que deixaram a casa rapidamente. Também existe o
caso de outros participantes que, a meu ver, tem “jogado” bem, como a Vívian.
Quero abrir um parêntese aqui para dizer
que a Glogo teve uma grande ideia em fazer o Big Brother Brasil. Não estou
dizendo que o programa seja bom ou ruim, pois isso muda a cada edição e vai do
gosto de cada um. O que quero dizer é que a emissora utiliza um programa
diferente e inédito para cobrir as férias de várias de suas atrações e no
período em que várias outras emissoras apresentam reprises. Algumas delas já
estão tendo que fazer diferente para competir. E além dos milhões em
patrocínios, mesmo quem não goste do programa é obrigado a admitir que dá
audiência, pois todos comentam, de uma forma ou de outra, sobre o programa,
criticando ou defendendo. Isso gera audiência, ibope!
Voltando à análise sobre a possível manipulação,
acho que os próprios jogadores “adversários” são aqueles que criam e fortalecem
os campeões do programa. Nesta edição, por exemplo, vários participantes não
gostam de Emily e vivem "atac“ndo" a moça e colocando-a ou a seus “aliados”
no paredão. Dessa forma, acabam criando uma imagem de perseguição, de injustiça
e implicância com ela, fazendo com que o povo resolva “defender”. Não estou
aqui também para defender ou criticar nenhum participante, apenas apresentar
meu raciocínio. Em outras edições anteriores, me lembro de alguns casos
semelhantes. Na primeira edição, o Kléber Bambam foi colocado de lado, meio
excluído pelo restante dos participantes. Ele ainda teve a genial ideia de
criar uma boneca com sucata para lhe fazer companhia, a Maria Eugênia. Isso
atraiu a atenção e a piedade do povo e o acabou fortalecendo e levando à
vitória. Outro caso foi o do Diego Alemão, quando se envolveu num triângulo
amoroso com a Fani e a Siri (Íris). O pessoal da casa ficou “perseguindo” a ele
e às duas e acabou tornando ele um “injustiçado perseguido”, que foi protegido
pelo povo e venceu o programa. Dessa forma, não vejo manipulação, mas jogo mal
feito por parte dos demais participantes. É natural que as pessoas (dentro da
casa) se dividam em grupos por afinidade e outros motivos, mas criar uma “guerra”
contra determinado participante ou grupo, é dar um tiro no pé, ao meu ver.
Não vou defender a emissora (digo isso
novamente!), mas muitos tem certa implicância com a Rede Globo. Ela tem seus
defeitos, mas tem qualidades e acho que não se pode acusar os outros pelo fato
de não gostar deles. No mais, acredito que a Emily vença essa edição! Não digo
que foi merecido ou não, mas encaminhado pela tática dos outros concorrentes.
Se pensarmos bem, certamente veremos outros casos, mas quis apenas ilustrar meu
raciocínio. Mesmo com coisas simples e sem tanta importância real como um
programa de televisão, gosto de analisar os pontos, os aspectos e tirar lições.
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