Às vezes busco refúgio em um mundo de
fantasias que crio! É como se eu acessasse um universo paralelo onde sou outra
pessoa, onde tenho outra vida. Nesse universo paralelo posso fugir das
dificuldades da realidade, embora minhas fantasias sempre tenham um “pé” na
realidade. Não é que eu não goste de quem e o que sou e de minha vida, amigos,
família, etc., mas preciso sair da realidade, do normal um pouco para relaxar,
controlar minha ansiedade e não pirar!
Nessas fantasias, posso ser um atleta
famoso de algum esporte, especialmente do que sou bom e adoro, peteca, posso
imaginar que esse esporte é bem popular, faz parte de campeonatos importantes
como Pan-americano e Olimpíadas; posso imaginar que sou um artista muito famoso
e reconhecido, de televisão ou da música, posso imaginar que sou bastante rico
e/ou um empresário bem sucedido de diversos ramos. Posso imaginar que conheço e
me relaciono com pessoas que nem conheço de verdade, pessoas famosas e que acho
interessante, que admiro. Basicamente, posso viver uma “realidade” que seria
quase impossível no “mundo real”, algo bem difícil de acontecer de verdade.
Como eu já disse, todas as minhas
fantasias sempre tem um lastro na realidade e dificilmente fantasio algo fora
de uma possível realidade como voar, ter superpoderes, etc. Esse tipo de
fantasias e imaginação deixo para as histórias que tento escrever.
Acredito que criei esse mecanismo para
fugir por alguns instantes dos problemas e dificuldades reais, para relaxar um
pouco e para evitar decepções quando as coisas não saem exatamente do jeito que
esperava e/ou queria. O pior é que às vezes recebo um “choque da realidade” que
me faz ver que tudo isso que imagino é apenas fantasia e muito difícil de
acontecer. E isso acaba me deprimindo um pouco, até eu conseguir recuperar essa
fantasia ou “mergulhar” em outra.
De vez em quando tento contato real com
essas minhas fantasias, tentando conhecer pessoas que acho interessantes
através de redes sociais e outras ferramentas de comunicação. Às vezes consigo
“chegar perto” e alimento mais minhas fantasias de conhecer e me relacionar,
ser amigo dessas pessoas.
Não sei se esse tipo de comportamento é
correto e/ou saudável, mas me ajuda a suportar as dificuldades do “mundo real”.
Não me condeno e nem condeno quem também utiliza esse método, pois todos nós
precisamos de uma “válvula de escape” em nossas vidas!
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