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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Adoção de Crianças por Homssexuais

     No “Fantástico” do dia 05 de julho de 2015, no quadro “Vai Fazer o Quê?”, apresentaram uma situação polêmica e interessante, que me fez pensar. Dois homens, homossexuais teriam adotado uma criança e estavam recebendo críticas de uma suposta amiga deles no parquinho enquanto passeavam com a criança. A intenção era observar a reação das pessoas próximas.
     Sobre o quadro em si, todas as pessoas defenderam a adoção e apoiaram os dois homens, ficando contra a mulher. Ou seja, neste resultado as pessoas mostraram não ser tão preconceituosas. Analisando este resultado, podemos tirar um ponto positivo de que o preconceito está diminuindo, porém não é tudo que observei. Em público (no parquinho, mesmo sem saber que se tratava de uma reportagem e que estavam sendo filmadas), as pessoas tendem a ocultar seus preconceitos, para parecerem modernas, abertas, conscientizadas, politicamente corretas, etc. Assim sendo, não fico tão iludido achando que não existe mais preconceito, mas prefiro acreditar que as coisas estão mudando para melhor!
     Já sobre o fato de pessoas do mesmo sexo adotarem filhos, é algo polêmico, mas que merece uma análise mais atenciosa e calma. Concordo que não deve ser fácil para uma criança crescer com dois pais ou duas mães, sofrendo o preconceito dos outros, as gozações dos amiguinhos e as demais dificuldades que já sabemos. Neste ponto, acredito que com muito amor, paciência e apoio, inclusive de profissionais (psicólogos, por exemplo), é possível superar as dificuldades. A meu ver, é muito pior para uma criança viver sozinha, abandonada ou explorada por qualquer um, independente da opção sexual, raça, religião, etc.
     Dessa forma, não sou contra que “casais” de pessoas do mesmo sexo adotem crianças. Acho que um lar que tenha amor, respeito, cuidado e atenção é um bom lar para uma criança e uma boa base para criar um bom cidadão, uma boa pessoa. Acho que devemos analisar muito mais o caráter e a forma que as pessoas vivem do que sua opção sexual, credo, raça ou qualquer outro “detalhe”. Muitas crianças ficam anos e anos esperando para ter um lar e as famílias chamadas “normais” não dão isso a elas. Tudo fora do “padrão normal” da sociedade causa espanto e muitas pessoas têm dificuldades de aceitar o que é diferente. Mesmo sendo diferentes de mim, aprendi a respeitar! Acho mais difícil aceitar e conviver com crianças abandonadas e exploradas, sem amor e respeito do que dois pais ou duas mães em uma família. Acho que o conceito de família deve ser de uma reunião de pessoas que se amam, se respeitam e se cuidam e não de pai, mãe e filho(a). Amor não deve ter essas barreiras! Precisamos vencer o preconceito em nome uma vida melhora para todos!


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