No “Fantástico” do dia 05 de julho de
2015, no quadro “Vai Fazer o Quê?”, apresentaram uma situação polêmica e
interessante, que me fez pensar. Dois homens, homossexuais teriam adotado uma
criança e estavam recebendo críticas de uma suposta amiga deles no parquinho
enquanto passeavam com a criança. A intenção era observar a reação das pessoas
próximas.
Sobre o quadro em si, todas as pessoas
defenderam a adoção e apoiaram os dois homens, ficando contra a mulher. Ou
seja, neste resultado as pessoas mostraram não ser tão preconceituosas.
Analisando este resultado, podemos tirar um ponto positivo de que o preconceito
está diminuindo, porém não é tudo que observei. Em público (no parquinho, mesmo
sem saber que se tratava de uma reportagem e que estavam sendo filmadas), as
pessoas tendem a ocultar seus preconceitos, para parecerem modernas, abertas,
conscientizadas, politicamente corretas, etc. Assim sendo, não fico tão iludido
achando que não existe mais preconceito, mas prefiro acreditar que as coisas
estão mudando para melhor!
Já sobre o fato de pessoas do mesmo sexo
adotarem filhos, é algo polêmico, mas que merece uma análise mais atenciosa e
calma. Concordo que não deve ser fácil para uma criança crescer com dois pais
ou duas mães, sofrendo o preconceito dos outros, as gozações dos amiguinhos e
as demais dificuldades que já sabemos. Neste ponto, acredito que com muito
amor, paciência e apoio, inclusive de profissionais (psicólogos, por exemplo),
é possível superar as dificuldades. A meu ver, é muito pior para uma criança
viver sozinha, abandonada ou explorada por qualquer um, independente da opção
sexual, raça, religião, etc.
Dessa forma, não sou contra
que “casais” de pessoas do mesmo sexo adotem crianças. Acho que um lar que
tenha amor, respeito, cuidado e atenção é um bom lar para uma criança e uma boa
base para criar um bom cidadão, uma boa pessoa. Acho que devemos analisar muito
mais o caráter e a forma que as pessoas vivem do que sua opção sexual, credo,
raça ou qualquer outro “detalhe”. Muitas crianças ficam anos e anos esperando
para ter um lar e as famílias chamadas “normais” não dão isso a elas. Tudo fora
do “padrão normal” da sociedade causa espanto e muitas pessoas têm dificuldades
de aceitar o que é diferente. Mesmo sendo diferentes de mim, aprendi a
respeitar! Acho mais difícil aceitar e conviver com crianças abandonadas e
exploradas, sem amor e respeito do que dois pais ou duas mães em uma família.
Acho que o conceito de família deve ser de uma reunião de pessoas que se amam,
se respeitam e se cuidam e não de pai, mãe e filho(a). Amor não deve ter essas
barreiras! Precisamos vencer o preconceito em nome uma vida melhora para todos!
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