Ultimamente tenho ouvido falar bastante em
superbactérias, resistentes a vários antibióticos, criadas justamente pelo uso
exagerado e sem necessidade de antibióticos. Parei para refletir e percebi que
nós, nossos animais e plantas estamos ficando mais frágeis com o passar do
tempo, embora as coisas tenham evoluindo para nos proteger.
O “povo de antigamente” como se diz por
aqui, vivia mais (morriam com mais idade) e tinha uma alimentação mais
saudável. Logicamente que muitos morriam de doenças simples e às vezes nem se
sabia de qual doença, devido à falta de recursos. Eles tinham menos rigor no
cuidado com alimentação, roupas e outras questões que hoje se julga
indispensáveis à saúde e aos cuidados básicos. Andavam descalços às vezes,
nadavam em rios e faziam muitas outras coisas que hoje são consideradas
incorretas, inadequadas. E como disse um comentarista esportivo na TV outro
dia, “a humanidade ainda está aí!”
Hoje são inúmeras normas de saúde, higiene
e segurança que devemos seguir, assim como comércios, áreas de produção, etc.
Muitas dessas normas surgiram em decorrência do aparecimento de micróbios e
bactérias que causam doenças sérias e perigosas. E esses “inimigos” surgiram
devido ao excesso no uso de medicamentos, hormônios e similares para aumentar
produção, evitar pragas, etc. E mesmo pela utilização em excesso de
medicamentos “comuns”, a automedicação. É uma história de tomar um remedinho “fraquinho”
para isso, outro para aquilo. Qualquer ventinho que toma já tem que fazer algo
para evitar adoecer. Tem sempre um monte de cuidados para evitar doenças como
gripes, resfriados, etc. Como a gente diz por aqui, a pessoa fica “de granja”,
sem resistência!
O que parece ser cuidado para proteger e
evitar problemas está é causando menor resistência nas pessoas, animais e
plantas e aumentando a resistência das bactérias, fungos e micróbios. Até com
nossos animais de estimação, animais de fazenda, plantas ornamentais e
produtivas estão demonstrando o mesmo sintoma. Estão mais fracos, menos
resistentes e até perdendo suas essências. Tem gente que nem dá osso mais para
cachorro por medo! Outros analisam quimicamente o que dão a seus animais, o que
colocam nas plantas... Muito exagero e frescura a meu ver! Aliás, o excesso de
química no que consumimos também é responsável por tudo isso!
Em resumo, acho que precisamos sim tomar
cuidado com as coisas, seguir normas de higiene e saúde, mas sem exageros e
frescuras para podermos viver mais e melhor! Viver mais à vontade! E não
podemos condenar nossos animais e plantas a viver uma vida cheia de limites e
regras “humanas”, tirando a liberdade, a alegria e a essência naturais deles!
Até no cuidado, precisamos ter equilíbrio! Precisamos nos fortalecer, mas sem a
preguiça de ficar apelando para a solução mais fácil e mais rápida que nem
sempre produz os melhores efeitos e consequências em longo prazo! Cuidemos com
moderação!
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