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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Pena de Morte: Polêmica das Execuções

     Mais uma vez o Brasil está às voltas com a execução de um brasileiro preso na Indonésia. Há algum tempo atrás outro brasileiro foi executado pelo mesmo crime, o de tráfico de drogas, que é punido com pena de morte naquele país.
     Sou totalmente contra a pena de morte, pois acho que somente Deus tem o direito de “tirar” a vida de alguém, pois somente Ele a dá. E também pelo fato que se algum inocente for condenado e executado, mesmo que se descubra a inocência dela depois, nada poderá ser feito por ele. Sou a favor de penas sérias e até pesadas em crimes hediondos como sequestro, assassinato, estupro, etc., mas no máximo prisão perpétua. Neste último caso (prisão perpétua), retira-se um criminoso das ruas e ainda há condições de se corrigir alguma injustiça, caso aconteça.
     Mas voltando ao caso dos brasileiros condenados na Indonésia, tenho pena do destino deles, ainda mais por ser contra a pena de morte, como disse antes, e por achar essa pena pesada demais para o crime cometido (tráfico de drogas). Não estou julgando os dois de forma nenhuma, pois nem os conheço, mas eles também têm sua parcela de culpa, também estão errados! Infringiram a lei daquele país! Sabem que existem leis e quais as punições que poderiam sofrer se descobertos e capturados. Ou seja, sabiam que estavam fazendo algo errado, infringindo as leis daquele país e quais os riscos que estavam correndo. Dessa forma, não acho correto considerá-los como injustiçados, já que estão nessa situação por algo que fizeram. Mais uma vez ressalto que não acho correta essa punição, que a acho demasiadamente exagerada, mas acho que eles deveriam pagar pelo crime, mas de forma menos rigorosa!
     Outra questão que me chama a atenção é que ambos estavam no “corredor da morte” há vários anos e somente agora bem perto da execução é que se preocupou com intensidade em evitar essas execuções. Deixar para última hora nestes casos, ainda mais se tratando de um país radical nesse aspecto não é a melhor alternativa.
     No mais, me solidarizo com os familiares e amigos dos condenados e desejo que Deus lhes dê força para superar esses momentos difíceis! E desejo que outras pessoas tomem este fato lamentável como exemplo antes de infringir a lei, ainda mais fora do Brasil onde realmente se cumpre a lei e as punições são severas!


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Apelou, Perdeu!

     “O importante é competir! Ganhar ou perder faz parte do jogo!” Essa é uma lição que normalmente se aprende no esporte, em qualquer modalidade. Aquele que recebe uma “cultura esportiva” desde jovem aprende a vencer e a aceitar a derrota quando ela acontece. Infelizmente, nem todos pensam assim e não aceitam a derrota! Muitos apelam no momento da derrota!
     E não é somente quando eles próprios perdem algo ou não conseguem seu(s) objetivo(s), até mesmo quando estão do “lado perdedor” como na política ou no esporte, especialmente no futebol. Quando são competidores derrotados, alguns não aceitam sequer cumprimentar o vencedor ou reconhecer que ele foi melhor e mereceu a vitória. Alguns partem para acusações e reclamações tentando “vencer” na marra. Quando estão apenas envolvidos, como um torcedor de futebol, não admitem que seu time tenha perdido pelo fato do outro ter sido melhor, sempre tem aquela reclamação de que foi roubado ou tentam desmerecer a competição e o adversário. Muitos só consideram uma competição importante se o seu “lado” vencer.
     Algumas pessoas se tornam até agressivas e brigam com outras por falta de esportividade e bom humor! Algumas amizades terminam por esse motivo! Já vi casos em que pessoas se intrometeram na conversa de outros para reclamar e criticar o time destes, quando comentavam sobre uma vitória.
     Esse tipo de comportamento mostra que a pessoa não está preparada para frustrações e decepções, achando que a vida deve ser sempre perfeita, sem obstáculos e dificuldades. A meu ver, também mostra pouca maturidade da pessoa, pois nem sempre vamos conseguir nossos objetivos! E também mostra falta de humildade e bom humor! Falta de humildade por não aceitar que alguém, mesmo que momentaneamente, seja melhor que ele ou para quem torce. E falta de bom humor por não aceitar brincadeiras e piadas que tornam as competições muito mais divertidas e servem para descontrair.
     Acho que sei bem como aceitar a derrota e brincadeiras das pessoas. Faço de tudo o possível para vencer quando depende de mim, mas sei que a derrota faz parte das competições e mesmo da vida. Sobre brincadeiras, desde que feitas com respeito e educação, sem agressividade, não me importo! Eu mesmo adoro brincar com meus amigos, especialmente sobre futebol. Quem gosta de brincar deveria saber que está se dando o direito, a liberdade da outra pessoa também brincar com ela.
     E há também em nosso país, infelizmente, a cultura de que o segundo colocado é o primeiro perdedor e não vale nada. Como exemplo desse conceito, cito a colocação da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo (2014). Logicamente que foi decepcionante por não vencer uma Copa do Mundo em casa, ainda mais daquela forma humilhante da goleada para a Alemanha, mas o Brasil chegou em quarto lugar, melhor, por exemplo, que a até então atual campeã Espanha.
     Nem sempre se pode vencer, e devemos estar preparados para uma possível derrota! Mais importante do que saber vencer, o que é bem fácil, uma grande virtude é saber perder! Respeitar o resultado! Saber que o outro foi melhor e que mereceu! Cuidado! Pense se você é um bom ou um mau perdedor! Ninguém gosta de maus perdedores! E será que uma competição é mais importante que amizades, emprego, etc.?

sexta-feira, 17 de abril de 2015

De Corpo e Alma

     Outro dia, conversando com uma prima sobre a forma que trato meu cachorro com carinho, quase como se fosse um filho, percebi que não consigo fazer algo sem me entregar de fato. Ela me dizia que não consegue se dedicar tanto a um animal de estimação e eu dizia que não conseguia não me dedicar, “me entregar pela metade”.
     A partir daí, como sempre faço, fui refletir sobre o assunto! E cheguei à conclusão de que sou assim, dedicado, me entregando de corpo e alma em tudo, nos relacionamentos, no trabalho, nos estudos, até nos hobbies! Sempre “mergulho de cabeça” naquilo que vou fazer e me doo ao máximo. Esforço-me para fazer o mais bem feito possível, pois não consigo aceitar fazer mal feito de propósito! E isso física, psicológica e/ou intelectualmente (mentalmente).
     Em competições, mesmo que as mais simples e sem tanta relevância, me esforço ao máximo para conquistar a vitória, mesmo que nem seja pra mim. Posso até ser meio competitivo pensando assim, mas acho que devemos tentar superar os limites e fazer sempre o máximo, objetivando sempre a vitória. Se perder não tem problema, faz parte do jogo, mas sei que tentei e não foi por falta de empenho.
     Pode até ser exagero em algumas situações, mas sou assim! Esse meu comportamento, a meu ver, tem pontos positivos, pois quando se faz algo com vontade e determinação, a tendência é de que os resultados sejam melhores. Quanto maior o esforço, a recompensa tende a ser maior! E sem contar que quando se faz com amor, com doação, fica mais fácil suportar e superar as dificuldades.
     Porém também tem pontos negativos nessa forma de agir. Como me dedico bastante ao que faço, qualquer coisa que dá errado, sofro bem mais! Se não atinjo meu objetivo, o sentimento de frustração é bem mais pesado, já que o esforço que tive não valeu tanto a pena, pois não obtive o resultado que esperava.
     Não vou dizer que goste de tudo que faço da mesma forma, e algumas coisas faço mais “por obrigação”, mas procuro me dedicar do mesmo jeito visando o melhor resultado para todos, inclusive para mim, e suportar a necessidade e as dificuldades de fazer.
     De qualquer forma, não me arrependo de ser assim e não penso em mudar, pois mesmo sofrendo e nem sempre alcançando meus objetivos, tenho sempre a sensação de dever cumprido e a consciência tranquila de que fiz o meu máximo para ter sucesso!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O Primeiro Passo

     Toda caminhada precisa de um primeiro passo! Às vezes esse é o passo mais difícil a ser dado, pois há um medo de começar a caminhar e, às vezes, não se acha que precisa caminhar!
     Muita gente tem essa dificuldade para resolver alguns problemas do dia-a-dia, pois não aceitam ou não percebem que tem algo de errado, algum problema. Vemos mais esse tipo de fato nas pessoas que são viciadas em drogas, álcool, jogo etc. Por pior que esta a situação da pessoa, e mesmo que a pessoa seja forçada pelos familiares e amigos a buscar ajuda e se tratar, se ela mesma não reconhecer que tem um problema, que precisa “corrigir” e querer realmente melhorar, não se atinge o resultado positivo esperado. Ou seja, é preciso que a própria pessoa dê o primeiro passo na caminhada da cura, da solução.
     Dessa mesma forma, em vários outros problemas mais simples do dia-a-dia, como depressão, ansiedade e outras doenças emocionais e/ou psicológicas, as pessoas precisam enxergar que tem algo de errado e querer mudar, dar o primeiro passo. Depois a caminhada vai ficando mais fácil! Às vezes a pessoa não enxerga que tem algo errado por vários motivos, seja por não gostar de médicos e/ou remédios (gostar, ninguém gosta, vamos por que é necessário) ou até mesmo por já fazer parte do cotidiano dela, de modo que nem perceba que tem algo “errado”. Médicos, tratamentos e medicamentos podem não ser a melhor opção a mais "saudável" mas são necessários para se corrigir algo! E tudo é feito para cada caso, minimizando ao máximo os efeitos colaterais. Nesses casos é preciso que outra pessoa a ajude com jeito, conversando com calma, mostrando que as coisas podem ser melhores se ela receber ajuda. Mas isso também não é muito fácil! A pessoa às vezes pode não aceitar essa primeira ajuda por orgulho por achar que está sendo criticada ou menosprezada. Não é tão fácil aceitar que tem algo errado consigo! E ela pode achar que aquilo é certo e que não precisa mudar nada.
     O pior é que esse tipo de comportamento provoca problemas no cotidiano da própria pessoa, às vezes no das que a cercam e não aceitar a opinião, a ajuda para perceber o problema, pode causar outro problema no relacionamento entre as pessoas envolvidas.
     Importante é compreender que todos nós temos problemas e que precisamos de ajuda, às vezes profissional, para solucionar os problemas. Por exemplo, eu me trato de ansiedade e foi preciso que eu percebesse que precisava de ajuda e me esforçar para que tudo corresse e corra bem no tratamento e quando tem algo de errado, procuro ajuda. O principal é ter humildade e tranquilidade para reconhecer a necessidade da ajuda e dar o tão difícil primeiro passo!

 

domingo, 5 de abril de 2015

FELIZ PÁSCOA 2015!!!

ALEGRIA! JESUS CRISTO RESSUSCITOU!!!

QUE A ESPERANÇA E O AMOR QUE ELE NOS ENSINOU RENASÇA NOS CORAÇÕES!!!

FELIZ PÁSCOA!!!