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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Retrato Falado

     É engraçado como a gente cria imagens e personalidade paras as pessoas e se acha próximo delas, mesmo sem conhecer direito, sem ter tanto contato direto. Por exemplo, tenho alguns amigos que têm suas namoradas. Não tenho tanto contato e intimidade com elas, mas pelo que meus amigos me contam delas, especialmente as histórias e o dia-a-dia, sinto como se as conhecesse bem e tivesse mais proximidade. Chego até a fazer alguma brincadeira quando encontro ou pelas redes sociais, tanto que me sinto à vontade e próximo delas. Logicamente que tudo com muito respeito e dentro de um limite saudável de uma amizade.
     Acho que isso é meio instintivo do ser humano! Quando as pessoas relatam algo, principalmente detalhes da personalidade, reações, etc., de alguém, a gente cria uma imagem dessa pessoa na mente. A partir daí, parece que nossa imaginação faz a gente acreditar que conhecemos bem e somos próximos daquela pessoa. Não sei se é algum mecanismo de defesa para nos deixar mais trnaquilos e confiantes ou se é um instinto de nos possibilitar conhecer mais gente e nos aproximar mais dessas pessoas e dos nossos amigos. Talvez até seja mesmo uma forma, subconsciente, de nos deixar mais próximos e à vontade com quem já é nosso amigo e nos conta sobre pessoas próximas a eles!
     Um conceito que sempre tive em mente é de que o ser humano tem em sua essência a necessidade de conviver em sociedade, com as outras pessoas. Sendo assim, vejo que talvez possa ser um mecanismo que nossa mente, em seu subconsciente, cria para que possamos nos sentir mais próximos e à vontade, fazendo novas amizades e aumentando nosso círculo social, de convivência e relacionamento. Quando você acha que conhece bem alguém, ou sente tranquilidade e conforto, intimidade para se relacionar com alguém, certamente fica mais fácil fazer uma amizade real e trazer essa pessoa para seu círculo de convivência, de relacionamento. Isso ajuda a conquistar novas amizades!
     Porém é preciso ter muito cuidado com os limites e até onde a gente acha que conhece a pessoa! Aliás, é preciso tomar cuidado com os limites e saber que a gente não conhece aquela pessoa realmente, apenas pelo que nos contaram! Na questão de ter limites é que podemos ser muito invasivos, indiscretos e até indelicados, grosseiros em brincadeiras e invadindo a intimidade e o espaço da(s) outra(s) pessoa(s). E sobre ter a consciência de que não conhecemos a pessoa de verdade, totalmente e sim apenas sabemos algumas coisas é para evitar que nos decepcionemos com alguém, Às vezes esperamos demais de alguém por causa da imagem que criamos e a pessoa não é aquilo. Poder mais ou menos, melhor ou pior do que imaginamos, mas por não ser exatamente igual, nos causa um choque, que pode nos decepcionar e até nos afastar da pessoa por isso. Até já fiz uma postagem sobre essa questão de expectativa e decepção.
     Bom, queria mesmo era comentar sobre esse fato curioso que observei recentemente! Acho muito legal poder conhecer mais e mais pessoas legais e aumentar meu círculo de amizades e relacionamento. Preciso tomar cuidado para não ficar muito à vontade e abusar! Tendo a consciência de que já sabe algo da pessoa, o legal é tentar se aproximar das outras pessoas e fazer um novo amigo!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Luto: Homenagem às Vítimas do Acidente com Time Amador em Uganda (África)

DEIXO AQUI UMA SINGELA HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS DO TRÁGICO ACIDENTE COM UM BARCO QUE TRANSPORTAVA JOGADORES E TORCEDORES DE UM TIME AMADOR DE FUTEBOL EM UGANDA, NA ÁFRICA!!! SEM TANTA REPERCUSSÃO MUNDIAL, MAS UMA TRAGÉDIA MUITO TRISTE! MEUS SENTIMENTOS E RESPEITO ÀS VÍTIMAS, FAMILIARES E AMIGOS! QUE TODOS DESCANSEM EM PAZ!!!



sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal 2016

FELIZ NATAL A TODOS! QUE O MENINO JESUS TRAGA PAZ, SAÚDE, AMOR, RESPEITO, TOLERÂNCIA COMPREENSÃO, FRATERNIDADE... QUE O NATAL NÃO SEJA APENAS UMA FESTA DE COMIDAS E LUZES, MAS SIM DE RENASCIMENTO!!!




sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ser Cristão: Tolerância e Prática

     Muita gente se julga cristão, religioso pelo simples fato de frequentar celebrações (missas, cultos, etc.), fazer suas orações e seguir as doutrinas de sua religião. Porém, vejo o ser cristão muito maior do que apenas cumprir tarefas, obrigações e seguir o que mandam. Vejo como um comportamento diário e constante onde praticar a fé, a caridade, o amor e a tolerância seja o ponto fundamental.
     Praticar a fé, para mim, é muito mais do que só fazer as orações. É acreditar de verdade que Deus está presente em todos os lugares e momentos de nossa vida. Acreditar que Ele sabe de tudo e vê tudo, nos conhece melhor do nós mesmos. Praticar a caridade não consiste em apenas doar algo de material a quem precisa, mas também doar atenção, carinho, respeito, amor e apoio a quem precisa e em todos os momentos. É muito fácil doar alguma coisa quando alguém precisa ou em campanhas, sem se envolver, mas é muito difícil se envolver e estar ao lado das pessoas em todos os momentos, mesmo que ninguém peça. Praticar o amor, para muitas pessoas é gostar e respeitar a família ou seu(ua) parceiro(a), amar alguém. Mas o amor é muito mais do que isso! Praticar o amor é amar toda a criação de Deus, todas as suas obras, as pessoas, os animais, a natureza e tudo mais. Ele criou tudo isso para nós e nos confiou seu cuidado. Quando amamos, cuidamos!
     Deixei a questão da tolerância para o final de propósito, pois é sobre ela que quero falar mais diretamente. Vemos tantas guerras, violência e terrorismo hoje em dia justamente pela falta de tolerância, consequência da falta de amor e de respeito. As pessoas não aceitam as diferenças e quem seja diferente delas. Quando digo isso, acredito que todos imaginem os casos de agressão contra homossexuais, os atentados terroristas e etc., mas o que é mais assustador é ver casos imperceptíveis no dia-a-dia e com pessoas que jamais se espere algo assim, nem elas mesmas. Dificilmente alguém do interior, de cidade pequena, como eu, não conhece uma pessoa muito rigorosa, tradicional e religiosa! Uma pessoa assim certamente seria considerada “totalmente cristã”, incapaz de praticar algo diferente do exemplo de Cristo. Porém, mesmo que involuntariamente, essas pessoas tendem a ser tão rigorosas e tradicionais na fé, na religião, que não aceitam que outras pessoas possam ter muita fé e serem cristão de formas diferentes as dela. Não chega a ser um caso como o dos terroristas ou de outros agressores, mas é intolerância.
     E essa questão não se resume apenas no cotidiano da religião! Não basta achar que quem não frequenta todas as celebrações e que não reza da mesma forma, nos mesmos dias e horários, está errada! Achar que uma pessoa que não goste da mesma comida que você, que não goste dos mesmos programas de TV e passatempos, que tenha opiniões diversas diferentes das suas, etc., é errada, é intolerância e vai contra ao “ser cristão”! Cristo veio ao mundo e nos deu muitos exemplos, especialmente de tolerância! Acolheu cobradores de impostos, pagãos, pecadores e tantos outros “diferentes do padrão, do modelo”. Ele sempre enxergou o coração e o interior das pessoas! Viu que as pessoas eram semelhantes e não idênticas. Sempre soube que Deus criou bilhões de pessoas diferentes para que uns completassem os outros e não para que tentassem “padronizar” a todos.
     Conheço pessoas que tem muita dificuldade em aceitar que as pessoas pensem e sejam diferentes delas, mesmo sem maldade. E percebo, com tristeza, que acabam por tratar quem seja mais diferente delas com “diferença”, preferindo valorizar aquelas mais “parecidas”. Será que isso é ser cristão? Acredito que já estejam num bom caminho, tentando seguir o que Deus nos ensinou e ensina, mas é preciso refletir para ver no que se pode melhorar. Aconselho a estas pessoas a observar como está seu relacionamento com as demais pessoas e se as aceitam e respeitam realmente. As diferenças existem para que possamos aprender uns com os outros e nos complementar mutualmente e não para nos afastar. Já imaginou se todos fossem exatamente iguais? Seria muito chato viver num mundo assim e ninguém aprenderia com os outros e com os erros e acertos de todos. Pense bem nisso! Deus criou as diferenças entre nós, então para ser cristão de verdade, é precisa aceitá-las e conviver com elas!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Redes Sociais: Contatos e Ídolos

     Sempre tem alguém falando alguma coisa das redes sociais, criticando ou defendendo. Eu, particularmente, não sou contra e nem a favor, pois acho que os benefícios e malefícios delas são oriundos de sua utilização pelas pessoas. Já dei esse exemplo de que um martelo nas mãos de um carpinteiro é uma ferramente muito útil e nas mãos de um “louco”, com más intenções, se transforma numa arma.
     Mas o que quero falar nesta postagem é um recurso benéfico que observei nas redes sociais. Muitas pessoas como eu, que moram em cidades pequenas do interior, que não tem recursos e condições de ficar viajando e visitando lugares e pessoas pelo mundo, encontram nas redes sociais uma forma de contato com pessoas diferentes e até com celebridades, ídolos. Admiro e sou fã de algumas pessoas e tive a oportunidade de ter um pouquinho de contato com algumas através das redes sociais. Se fosse somente no “mundo real”, provavelmente jamais conseguiria qualquer tipo de contato com meus ídolos. Já tive a oportunidade de trocar algumas palavras e mensagens com alguém que admiro há bastante tempo e fiquei muito feliz com isso e pela forma como fui tratado.
     Muitas vezes achamos que a pessoa por ser famosa, seja uma pessoa arrogante, inacessível e coisas assim, mas através das redes sociais temos a oportunidade de conhecer um pouco mais “pessoalmente” essas pessoas. Vemos sempre artistas e atletas em seu trabalho, sérios, concentrados, como personagens, etc. Quase nunca temos a oportunidade de ver como eles são normais como nós, como é seu dia-a-dia, como são suas vidas e personalidades, o que gostam, o que fazem no tempo livre, suas amizades, etc. E ainda podemos conhecer os bastidores de competições como as Olimpíadas, de atrações como novelas e outros programas, show musicais, dentre outros. Aprendemos sobre coisas que talvez não poderíamos aprender de outra forma.
     E mesmo para estas personalidades e autoridades, as redes sociais oferecem a oportunidade de conhecer seus fãs, seu povo, saber o que pensam, comunicar sobre acontecimentos e outras coisas, desmentir alguma fofoca, etc. Ou seja, de levar mensagens aos outros, esclarecer as coisas, mostrar um pouco de sua personalidade e vida, de se desmistificar para o público.
     A meu ver,as redes sociais oferecem a boa oportunidade de integração e interação entre ídolos e fãs e entre culturas diferentes de uma forma que talvez não fosse possível de outro jeito. Talvez eu nunca tivesse a oportunidade de falar com um ídolo meu o que admiro nele, não teria a oportunidade de aprender e conhecer mais sobre ele e suas atividades. Acredito que as redes sociais suprem um pouco as dificuldades por falta de recursos, tempo e condições de viajar e encontrar as pessoas. Espero que saibamos aproveitar esse e outros benefícios sem atrapalhar nada para ninguém!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Na Calada da Noite!!!

     Foi aprovada recentemente no Congresso Nacional uma lei apresentada pelo ministério Público através de iniciativa popular, com medidas contra a corrupção. Seria ótimo se os deputados tivessem respeitado o texto original com as medidas que o povo pediu. Aproveitaram a calada da noite, numa sessão que foi madrugada a dentro para desfigurar o projeto, atendendo aos seus próprios desejos, com argumentos de que eram necessários, e a aprovaram.
     Bom, a partir desse fato, deve-se analisar algumas questões! Primeiro, se é um projeto de iniciativa popular, porque mudar, então? Quem criou esse projeto foi o povo brasileiro em parceria com o Ministério Público, então deveria ser votada como foi criada, já que os deputados não participaram de sua criação. Ela deveria ser analisada e votada conforme apresentação e aprovada ou não. Esse projeto não foi apresentado para ser modificado, mas para ser analisado e votado. E se não quiseram “se proteger” com as alterações que fizeram, porque a votação de madrugada, para que ninguém acompanhasse? Eles não tem um horário fixo, uma jornada de trabalho programada e só votam durante a madrugada quando têm “urgência”. Porque não fazer uma votação no dia seguinte, às claras, para o povo poder acompanhar? A meu ver, tudo que se faz escondido é para que não vejam que estão fazendo algo errado.
     Aproveito esse acontecimento para opinar, de uma forma geral, sobre a ação do Legislativo brasileiro. Além dos diversos recursos financeiros que muitos já sabem e ouviram falar (e mais outros que a gente nem faz ideia), eles têm vários outros benefícios que protegem e beneficiam para não atender às solicitações e necessidades do povo. Como disse antes, eles não têm uma jornada de trabalho, como todos nós, “meros trabalhadores comuns” temos. Fazem seu próprio horário e calendário. Não têm faltas descontadas e quando acontecem sessões “extraordinárias”, ainda recebem a mais por isso. Estranho como não têm horário fixo, jornada de trabalho e têm hora extra!
     E o tal foro privilegiado que não permite que sejam julgados pelos juízes que julgam todos os casos dos “meros mortais” do povo. Concordo que na tribuna eles precisem de alguma proteção para poder se expressar e apresentar seus argumentos e opiniões de forma mais livre, porém se cometem qualquer ato incorreto fora da tribuna, como corrupção, deveriam ser julgados com bandidos comuns.
     Tem muita coisa na política, especialmente na brasileira, que não concordo e não aceito e não vejo nenhum argumento que modifique minha opinião! Sobre esse caso específico da votação “as escuras” do projeto de lei apresentado pelo Ministério Público através de iniciativa popular, me parece que o próprio Ministério Público já está recorrendo e correndo atrás pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para desfazer essa palhaçada. Os próprios “suspeitos” que seriam “punidos” e investigados através do projeto de lei do povo (contra a corrupção) é que votam para aprovar ou não. Foram eles mesmos que modificaram a lei para se “protegerem”. Espero que isso não aconteça mais e que o povo não seja passado para trás, engando e feito de bobo nem nessa situação e nem em nenhuma outra!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Aniversário de Casamento - José Jorge e Vilma - 42 Anos - 07/12/2016

PARABÉNS AO CASAL QUE ORIGINOU NOSSA LINDA FAMÍLIA! QUE DEUS OS ABENÇOE MUITO HOJE E SEMPRE! TEMOS MUITO ORGULHO DE SER SUA FAMÍLIA!



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Para que Serve Luto Oficial?

     Depois do trágico acidente com a Chapecoense, novamente ouvi e refleti sobre o tal “luto oficial”. Sempre após grandes tragédias ou falecimento de alguém “importante”, as autoridades decretam o luto oficial por um número de dias (o máximo que já vi foram três). Ele pode ser institucional, municipal, estadual, federal. Bandeiras a meio mastro, trajes sérios, sem comemorações, minutos de silêncio, entrega de prêmios, entre outras homenagens são o que compõe o luto oficial, pelo que sei. Durante aquele período algumas atividades são suspensas e/ou modificadas, para que todos ajam com seriedade e respeito ao momento e às vítimas, amigos e familiares.
     Analisando esse procedimento, não vejo tanta “utilidade” nele. Afinal de contas, nada para de fato, apenas é realizado de forma diferente e algumas homenagens são meramente de “aparência”, como as bandeiras a meio mastro, por exemplo. E isso normalmente ocorre no momento em que os envolvidos estão enlutados, num momento de dor, de tristeza e nenhum deles vai ver o que está acontecendo no período de luto oficial. E não acho também que essas ações consolem muito quem está sofrendo! Mostram respeito, solidariedade e até que as autoridades sentem pela(s) perda(s), porém vejo muito mais como um compromisso, uma obrigação, do que uma homenagem sincera, de coração.
     Sob meu ponto de vista, em caso de tragédias e em mortes “não naturais”, a maior homenagem que se pode fazer às vítimas, seus amigos e familiares, é investigar, punir os responsáveis e tomar providências para que elas não ocorram. Normalmente não são acidentes, mas sim consequência de imprudência e “vista grossa” de alguém.
     Bom, esta é minha opinião, de que o luto oficial é um sinal de respeito e de homenagem a quem partiu, mas que na prática não passa de um protocolo oficial e não algo feito com carinho! Mostra que a(s) pessoa(s) era importante para a sociedade, mas não vejo como demonstração de carinho. De qualquer forma, que Deus conforte a todos que sofrem com qualquer perda, pois é muito duro, independente de ter luto oficial ou não!

40 Anos do meu Fusca na Família

HOJE COMPLETAM-SE 40 ANOS QUE MEU PAI COMPROU MEU FUSCA 1300 1975 E QUE ELE ESTÁ NA FAMÍLIA! MAIS "TEMPO DE CASA" DO QUE EU! QUANTAS HISTÓRIAS!!! "AH! SE MEU FUSCA FALASSE...!"


MINIATURA E CHAVEIRO EM HOMENAGEM AO FUSCA REAL



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Luto – Chapecoense: Um Conto de Fadas sem Final Feliz

     Esta semana me marcou por eu ter acompanhado um dos momentos mais tristes e comoventes da minha vida, o trágico acidente com o avião que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulação.
     Eu chegava no trabalho, quando, ainda dentro do ônibus, um amigo recebeu a ligação do pai dele contando sobre um acidente com o time da Chapecoense. A primeira notícia que tive foi de que o ônibus da equipe havia caído numa estrada na Colômbia e que todo mundo havia morrido. A princípio, minha “ficha ainda não tinha caído” sobre o que seria essa tragédia. Depois começamos a conversar no escritório e a acompanhar as notícias via internet. Daí me conscientizei do que havia acontecido.
     A medida que as notícias saiam, ficávamos sabendo das mortes, de sobreviventes, mais alguns detalhes do acidente... As notícias surgiam desencontradas. Até acho que nesse ponto as autoridades colombianas e a imprensa foram um pouco irresponsáveis ao divulgar informações sem ter total confirmação. Quem se considerava morto havia sido resgatado com vida. Outro que teria sobrevivido, não resistiu. Foi muito angustiante e triste acompanhar tudo aquilo ao longo do dia.
     Quando cheguei em casa, corri para ver na TV as informações mais corretas e completas da tragédia. Procurava entender e acreditar naquilo, enquanto recebia mensagens no celular sobre o acidente. Algumas sem sentido, outras lindas e emocionantes. Os telejornais e programas contavam a história da Chapecoense, um clube relativamente novo e humilde que hvia conseguido subir e se destacar no futebol brasileiro com um bom trabalho. Naquele momento, viviam um sonho, buscavam o maior feito do clube, um título continental, o da Copa Sulamericana. Alguns jogadores experientes, outros jovens, alguns que muitos clubes não queriam e que agora corriam atrás. Aquele conto de fadas terminara de forma triste e trágica.
     Assim que passar esse primeiro momento de choque e do resgate dos corpos e dos sobreviventes, começarão as investigações. A princípio parece ser um erro do piloto, da comapnhia e das autoridades bolivianas que permitiram um vôo arriscado. Porém não acho justo acusar alguém que morreu, no caso do piloto, pois ele não pode se defender, mesmo que tenha culpa!
     Acredito que COMEBOL (confederação Sulamericana de Futebol) irá considerar a Chapecoense como campeã da Copa Sulamericana 2016, em homenagem aqueles que partiram. Mas tenho certeza de que todos eles e seus familiares e amigos gostariam de recebr esse título ao lado de seus heróis e não no lugar deles. Aliás, parabéns ao Atlético Nacional e aos colombianos que têm demonstrado muito respeito e solidariedade aos brasileiros, em especial aos envolvidos nesta tragédia. E certamente não termos condição de jogar a última partida do Brasileirão 2016 contra a Chapecoense lá em Chapecó! Seria um absurdo insistir nesta partida!
     Já ouvi histórias parecidas de vários anos atrás, mas nunca imaginei acompanhar uma. Não vou ser cara de pau de dizer que simpatizava com a Chapecoense, agora depois que aconteceu, mas admirva um clube sem tanta tradição estar indo tão longe. E admirei de observar agora o carinho do povo da cidade de Chapecó por seu time. O jeito agora é tentar absorver o choque, suportar e superar a tristeza que todos nós, amantes do futebol e cristãos, sentimos, a pena que estamos das famílias, amigos, torcedores e seguir em frente. O clube certamente conseguirá se reerguer, já quem perdeu alguém, será mais complicado! Deixo aqui minha solidariedade e meus mais sinceros sentimentos a todos e que Deus os confrote e ajude a passar por algo tão difícil! Independentemente de clube, estamos todos ao lado de vocês! #ForçaChape




sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Só o Diploma?

     Me formei em 2010 pela PUC Minas (Arcos/Virtual) no curso de Ciências Contábeis à distância. Com essa forma de curso, acabei tendo muitos colegas de diversas partes de Minas Gerais. Alguns nem conheci pessoalmente. Interagíamos muito pela internet, pelas redes sociais (embora nem estivessem tão “em alta” como hoje), especialmente pelo MSN. Dessa forma conheci várias pessoas, várias personalidades e estilos. Alguns muito positivos e outros nem tanto! Fiz alguns amigos e construi aprendizados do curso e da vida.
     O que mais me chamou a atenção nisso tudo que vi e aprendi nesse período de estudos foi o que ocorreu em um certo trabalho em grupo que fizemos. Tínhamos vários polos de estudos (o meu era Arcos) e preferíamos escolher colegas do mesmo polo quando tínhamos trabalhos em grupo, porém neste específico, o professor escolheu os grupos. Acabei ficando junto com alguns colegas de outros polos, os quais não conhecia e alguns do meu polo, já conhecidos. Tínhamos alguns dias para fazer o trabalho e dividimos as tarefas de forma que cada um enviaria uma parte, uma versão do trabalho e depois consolidaríamos tudo. Recebi a parte de alguns colegas e me lembro de dois que ficaram sem enviar para que eu juntasse ao trabalho. Alguns dias depois, conversando com eles pelo computador, depois que já havíamos feito praticamente todo o trabalho e faltava mais entregá-lo, um me disse que me enviaria sua parte, pois havia salvo e não tinha conseguido enviar. Me enviou um arquivo que me chamou a atenção por estar bem parecido com tudo que já havíamos feito e o que outros colegas haviam enviado. Verifiquei a data de criação do arquivo e constatei que o mesmo havia sido criado naquele mesmo dia, ou seja, não havia sido feito antes nada. Me disse aquilo apenas para colocarmos o nome dele no trabalho e garantir os pontos.
     Mas nesse caso desse trabalho, o que mais me chamou a atenção e me indignou foi a situação de outra colega. Ela não havia enviado nada e entrou em contato comigo pedindo para que colocássemos o nome dela no trabalho. Pensei que se fosse uma justificativa válida, justa, não haveria problema. Porém ela se justificou comigo alegando que na cidade dela havia sido feriado na época em que fazíamos o trabalho e que ela havia emendado e viajado com a família. Sinceramente, fiquei muito chateado, pois enquanto nós dávamos duro para cumprir nossa obrigação, ela estava passeando, sem se preocupar e depois queria ganhar os pontos de graça, sem nenhum esforço e nem colaboração. Quando argumentei isso com ela, ao invés de tentar se justificar, se desculpar, ficou agressiva comigo, dizendo que eu estava sendo chato, que na faculdade o importante era apenas o diploma, apenas se formar. Dizia que eu estava errado de achar que devíamos tentar aprender e nos esforçar. Acredito que ela já trabalhava com contabilidade e queria realmente apenas o diploma superior.
     Bom, não que eu seja caxias (CDF) ou chato como ela disse, mas não acho justo que alguns trabalhem, se dediquem e se esforcem e outros levem vantagem e ganhem as coisas em cima do trabalho dos outros! Eu estava deixando de “aproveitar a vida” para me dedicar aos meus estudos, aprender e cumprir minhas tarefas e simplesmente daria os pontos para quem nem havia se preocupado! Isso para mim é ser um parasita, se aproveitar dos outros! Mas o que acho pior neste caso é saber que existem pessoas que se formaram profissionais dessa forma, com esse pensamento de que não é necessário aprender de verdade, obter conhecimento suficiente, ser bem capacitado e responsável. Quantos “profissionais” estão por aí neste momento fazendo trabalhos mal feitos, lesando as pessoas, prejudicando a sociedade, etc.? E o pior, já imaginaram quantos médicos e “profissionais” de saúde podem estar por aí dessa mesma forma? Já imaginou um médico desse tipo lhe atendendo, fazendo diagnósticos, exames, lhe receitando medicamentos e até fazendo cirurgias sem ter o devido preparo? Algum que nem sequer se esforçou para aprender de verdade? Quantas vidas estão em risco com isso? Ainda existem outras profissões que ameaçam a segurança das pessoas, mas essa foi a que mais me pareceu ilustrar minha preocupação e raciocínio!
     Acredito que a prática seja até um pouco mais importante que a teoria, mas acredito também que ambas precisam uma da outra para produzir qualidade, efeitos positivos. Ou seja, esses “profissionais” que acham que não precisam da base teórica do conhecimento, não terão noção de como agir e reagir em determinados casos e isso os prejudica e prejudica mais gente! O conhecimento é transmitido por pessoas que já vivenciaram diversas situações e casos, que os estudaram, analisaram, avaliaram qual a melhor atitude em cada casa, em cada circunstância e estão transmitindo seu conhecimento, sua experiência para que outras pessoas possam trabalhar de uma forma melhor e os resultados serem melhores. Com esse conhecimento, se minimiza muitos riscos e erros! Fiquei e ainda fico decepcionado com pessoas que pensem assim! Espero que meus ex-colegas e todos que pensem assim, nunca precisem de um atendimento de saúde sério feito por alguém assim!

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O Inverso da Expectativa

     A gente se decepciona e se surpreende muito na vida! E muito disso se deve às expectativas que criamos sobre alguma coisa, sobre alguém ou alguma situação. Às vezes esperamos demais, outras de menos, mas em muitos casos as coisas não correspondem às nossas expectativas.
     Não sei por que isso acontece, mas sempre que vamos viver uma situação em algum tempo, nossa imaginação já começa a criar como vai ser, se vais ser bom ou ruim, se vai dar certo, quem vai estar envolvido ou não, etc. Criamos uma história sobre aquilo em nossa mente e por mais próximo que chegue da realidade e que a gente goste, não é exatamente igual ao que imaginávamos. E parece que há uma regra que faz que seja exatamente ao contrário do que esperamos. Se acharmos que vai ser bom, não é (ou nem tanto) e se achamos que vai ser ruim, acaba sendo (melhor que o esperado). Já tive experiências de ambos os casos. Tive experiências de situações em que me “prepararam” tanto para uma situação ruim, que quando aconteceu, foi muito divertido.
     O que é bem complicado neste caso, é que podemos magoar as outras pessoas, além de nós mesmos. Alguém o convida para alguma coisa, você cria muita expectativa, daí quando acontece, você fica decepcionado e acaba demonstrando isso, mesmo sem querer, ou provoca um mal estar quando vê o que é realmente. Sem dúvidas que quem lhe convidou ficará magoado! Pode acontecer o contrário, o que seria melhor, mas que também pode deixar algum mal estar, pois a pessoa pode pensar que você imaginou que aquilo seria ruim.
     Se algo de ruim acontece, contrariando as expectativas, a marca daquilo pode ficar “gravada” na mente da pessoa por muito tempo, causando mais problemas. Isso sem contar que numa próxima oportunidade semelhante, a pessoa já vai ficar com o pé atrás e isso não é bom! Quando a pessoa desconfia que algo vai ser ruim ou dar errado, mesmo que isso não aconteça, ela não consegue aproveitar totalmente a situação.
     Criar expectativas demais também pode ser perigoso em situações que envolvam mais pessoas e até o controle de algo importante. Imagine que um candidato lhe enche de esperanças de que será muito bom e você acredita que ele será a salvação para alguma situação, como a administração de uma cidade. Depois acontece, por quaisquer motivos, que isso não se concretize. Você pode ter “induzido” outras pessoas a votarem nele, a esperarem nele o mesmo que você e as esperanças de todos serem frustradas. Você será o culpado por muita gente! Mesmo no futebol, você espera muito de um jogador ou de um time, daí fica naquela ansiedade, alguns até fazem apostas, gastam muito para acompanhar e acabam se frustrando no final. Se frustrando e pode frustrar outros também! Entusiasmo é contagiante e pode causar danos! Você pode criar esperanças em alguém e acabar decepcionando essa pessoa!
     Também tem gente que cria a expectativa e a ilusão de fazer sucesso como artista e/ou atleta ou algo assim e nesse mercado competitivo, e nem sempre tem o talento e as condições para vencer, e isso acaba frustrando, e muito as pessoas. Aquela que atingem alguma fama, algum sucesso e criam a expectativa de continuar assim e "somem", também se frustram bastante!
     Em resumo, devemos estar preparados, mas sem ficar criando muitas expectativas sobre as coisas, pois podemos nos surpreender com resultados positivos, mas podemos nos decepcionar, e muito, com resultados ruins! Isso é natural do ser humano, mas precisamos ter controle e equilíbrio para não sofrer e não magoar as pessoas e nós mesmos. Devemos nos preparar, mas evitando ficar pensando só naquilo o tempo todo, querendo idealizar. Devemos deixar a vida e seguindo seu curso e esperar que as coisas aconteçam! Lembrando que elas vão acontecer, nós esperando e imaginando ou não! Cuidado para não se decepcionar e não decepcionar ninguém!


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

É Mais Fácil Desconfiar

     Vivemos em um país onde sempre surge alguma suspeita de algo errado, de alguma corrupção, de algum crime, etc. E infelizmente também é um país onde as pessoas gostam de comentar e divulgar as coisas sem ter plena certeza e provas do que estão falando. Escândalos “vendem”!
     Não sei se é porque já somos vítimas de corrupções e crimes há bastante tempo, mas temos a tendência natural de desconfiar, de duvidar das pessoas, mesmo que elas provem sua inocência. Se alguém é acusado de alguma coisa, já olhamos “torto”, “com o pé atrás”. E mesmo depois de tudo esclarecido, ainda rotulamos aquela pessoa como “duvidosa”, suspeita. E o pior, é que fazemos isso pelo resto da vida! Não sei como acontece isso em outros países, pois não conheço a cultura e não tenho dados e informações para isso.
     E também nos casos onde a pessoa já pagou pelo seu erro, continuamos a desconfiar daquela pessoa. Nesse caso, acho isso natural do ser humano, uma questão de confiança perdida não se recuperar mais. Isso é muito triste, mas é um preço que se paga por ter feito algo errado.
     O que acho muito injusto é o que parte da imprensa e algumas pessoas fazem de passar as acusações e boatos para frente sem provas. Cria-se uma imagem do acusado que não terá retorno. E fazem isso sem pensar nas consequências para os outros. Algumas pessoas parecem querer mostrar que sabem o que está acontecendo, que estão bem informadas, ou que sabem das coisas antes das outras. Daí, sem apurar direito e sem pensar nas consequências e resultados, anuncia “aos quatro ventos” aquilo. Depois alguns desmentem, corrigem e outros não. Mas de qualquer forma, a imagem dos envolvidos já foi manchada e dificilmente é recuperada.
     Também há casos em que a gente acaba desconfiando por proximidade, por semelhança, como no caso de um partido político ou de amizades com quem fez algo errado. Por exemplo, quem é do partido de alguém condenado por corrupção carrega o rótulo de fazer parte da “quadrilha”, ou quem é amigo ou familiar de algum viciado em drogas, também é “drogado”, segundo a opinião dos outros.
     Em resumo, é realmente muito mais fácil e “normal” desconfiar do que confiar. Para se confiar em alguém, é preciso tempo, conhecimento, experiência, mas para desconfiar, basta um erro. Acho que realmente temos que prestar muita atenção nas pessoas, no que elas fazem e em seu comportamento, porém não podemos ser injustos com ninguém. Acredito que em muitos casos a pessoa que erra pode pagar pelo erro e se recuperar se tornando uma pessoa melhor. Nesse caso, vale a pena dar uma segunda chance e esperar que dê tudo certo agora. E devemos pensar bem nas consequências de todos os nossos atos para não sermos injustos e cruéis com ninguém e nem perder a confiança das pessoas em nós!



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

02 de Novembro de 2016 - Dia de Finados

"A VIDA NÃO É TIRADA, MAS TRANSFORMADA!!!" (MINISTÉRIO DA ESPERANÇA/EXÉQUIAS DE VILA COSTINA - PAINS/MG)

"SAUDADE, SIM, TRISTEZA, NÃO!!!" (PE. FÁBIO DE MELO)


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O Que Destrói um Casamento?

     Recentemente fiz um ECC (Encontro de Casais com Cristo) e me fez refletir sobre casamentos e relacionamentos, mas o que vou argumentar e comentar nesta postagem não tem nada a ver com o encontro! É uma opinião pessoal que criei observando comentários e situações sobre vários casos de casamento.
     Muita gente tenta encontrar a fórmula ideal de um casamento, o que a meu ver, não existe. O casamento é uma união entre duas pessoas diferentes que passam a conviver por objetivo em comum, mas essas diferenças sempre causam algum atrito. Não existe casamento perfeito, uma vez que se trata de um relacionamento entre pessoas, e não existe ser humano perfeito. Todo casamento precisa de um ajuste, de tempo, de adaptação, de boa vontade de ambos... Quem diz que não discute e que não briga em seu casamento é mentira! Pode não haver brigas sérias, mas alguma discussão, desentendimento, sempre há. Isso é natural em qualquer convivência!
     Já ouvi muita gente dizer que a Netflix, o Whatsapp, o celular, a internet, TV no quarto e coisas assim estragam e destroem um casamento. Não concordo! Já disse em outras oportunidades e outras situações (postagens) que não são as coisas as responsáveis pelas consequências, mas sim como as utilizamos. Um martelo na mão de um carpinteiro é uma ferramenta muito útil e produz coisas boas, já na mão de um bandido, de um maluco, vira uma arma. Não acho que nada disso citado seja responsável por destruir um casamento! Se todas as pessoas souberem usar e terem limites, bom senso, respeito e equilíbrio, podem utilizar tudo isso, inclusive juntos, e continuar perfeitamente bem!
     O que acho que realmente destrói um casamento é o homem e a mulher, o casal e se comportamento um com o outro. Se ambos dedicarem tempo, carinho e atenção ao outro, mesmo com tantas “interferências”, o relacionamento não será abalado! Ainda mais se tiverem fé e colocarem Deus em suas vidas, em seu relacionamento.
     Também é preciso conhecer bem a pessoa com quem se relaciona, sua família, opinião, caráter, comportamento, atitudes, planos e sonhos... Tem gente que conhece num dia e já está casado ou morando junto no outro. Daí não se conhece direito o outro, cria expectativas e torna a outra pessoa um personagem, uma idealização. E isso na verdade não é assim! Ninguém é perfeito! Ninguém é o príncipe ou a princesa encantada que imaginamos e enxergamos com os olhos da paixão. O casamento é algo sério, difícil e de responsabilidade e precisa ser decidido e assumido com calma, pensando e analisando bem e com vontade real! Sem entusiasmo ou pressa!
     Acho que o que estraga e destrói um casamento é a forma como o casal conduz sua convivência e relacionamento e não o que “vem de fora”. Acredito que quem diz que foram coisas “externas” que fizeram seu casamento dar errado, está é arrumando desculpa para esconder e não admitir os erros que o próprio casal cometeu. Temos que nos esforçar para que dê tudo certo, pois conviver com ninguém é tão fácil e simples assim! Ainda mais com situação financeira difícil, ciúmes, filhos e tantas outras coisas. Mas se houver amor de verdade e acreditarmos que Deus pode nos ajudar e abençoar constantemente, o casamento se torna ótimo e bem mais fácil de conduzir.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A Gente Está Enfraquecendo!

     Ultimamente tenho ouvido falar bastante em superbactérias, resistentes a vários antibióticos, criadas justamente pelo uso exagerado e sem necessidade de antibióticos. Parei para refletir e percebi que nós, nossos animais e plantas estamos ficando mais frágeis com o passar do tempo, embora as coisas tenham evoluindo para nos proteger.
     O “povo de antigamente” como se diz por aqui, vivia mais (morriam com mais idade) e tinha uma alimentação mais saudável. Logicamente que muitos morriam de doenças simples e às vezes nem se sabia de qual doença, devido à falta de recursos. Eles tinham menos rigor no cuidado com alimentação, roupas e outras questões que hoje se julga indispensáveis à saúde e aos cuidados básicos. Andavam descalços às vezes, nadavam em rios e faziam muitas outras coisas que hoje são consideradas incorretas, inadequadas. E como disse um comentarista esportivo na TV outro dia, “a humanidade ainda está aí!”
     Hoje são inúmeras normas de saúde, higiene e segurança que devemos seguir, assim como comércios, áreas de produção, etc. Muitas dessas normas surgiram em decorrência do aparecimento de micróbios e bactérias que causam doenças sérias e perigosas. E esses “inimigos” surgiram devido ao excesso no uso de medicamentos, hormônios e similares para aumentar produção, evitar pragas, etc. E mesmo pela utilização em excesso de medicamentos “comuns”, a automedicação. É uma história de tomar um remedinho “fraquinho” para isso, outro para aquilo. Qualquer ventinho que toma já tem que fazer algo para evitar adoecer. Tem sempre um monte de cuidados para evitar doenças como gripes, resfriados, etc. Como a gente diz por aqui, a pessoa fica “de granja”, sem resistência!
     O que parece ser cuidado para proteger e evitar problemas está é causando menor resistência nas pessoas, animais e plantas e aumentando a resistência das bactérias, fungos e micróbios. Até com nossos animais de estimação, animais de fazenda, plantas ornamentais e produtivas estão demonstrando o mesmo sintoma. Estão mais fracos, menos resistentes e até perdendo suas essências. Tem gente que nem dá osso mais para cachorro por medo! Outros analisam quimicamente o que dão a seus animais, o que colocam nas plantas... Muito exagero e frescura a meu ver! Aliás, o excesso de química no que consumimos também é responsável por tudo isso!
     Em resumo, acho que precisamos sim tomar cuidado com as coisas, seguir normas de higiene e saúde, mas sem exageros e frescuras para podermos viver mais e melhor! Viver mais à vontade! E não podemos condenar nossos animais e plantas a viver uma vida cheia de limites e regras “humanas”, tirando a liberdade, a alegria e a essência naturais deles! Até no cuidado, precisamos ter equilíbrio! Precisamos nos fortalecer, mas sem a preguiça de ficar apelando para a solução mais fácil e mais rápida que nem sempre produz os melhores efeitos e consequências em longo prazo! Cuidemos com moderação!



domingo, 16 de outubro de 2016

HORÁRIO DE VERÃO 2016/2017 - INÍCIO

ESTAMOS ENTRANDO NO HORÁRIO DE VERÃO 2016/2017, ACERTE SEU RELÓGIO!

NESTE ANO, O HORÁRIO DE VERÃO SE INICIA EM ÀS 00:00 HORAS DE 16 DE OUTUBRO DE 2016 E VAI ATÉ ÀS 00:00 HORAS DE 19 DE FEVEREIRO DE 2017


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A Polêmica da Reforma do Ensino Médio

     Está sendo discutida em nosso país recentemente uma Medida Provisória (MP) que promoveria uma reforma no ensino médio brasileiro. Para deixar claro que o ensino médio corresponde ao “2º grau”, do “1º ao 3º ano científico” e outras denominações mais tradicionais. Seria aquele período após a 8ª série (ou 9º ano do ensino fundamental) e a faculdade.
     As principais mudanças dizem respeito ao aumento da carga horária, quase o dobro, o que implantaria o ensino integral e à mudança da grade curricular, que daria ao estudante a condição de escolher algumas matérias mais ligadas à sua área de interesse.
     Bom, não discuto que alguma coisa precisa ser feita para evitar que os jovens abandonem os estudos, porém é preciso analisar melhor e discutir mais a questão. Às vezes se planeja coisas na teoria que na prática não vão realmente produzir os resultados e efeitos esperados. E em muitas vezes esquecem alguns pontos muito importantes.
     No caso do ensino integral, entendo que seja um horário integral. Peço desculpas se eu tiver entendido errado! Mas um horário integral prejudicaria, e muito, estudantes que precisam trabalhar. Nessa faixa etária dos alunos do ensino médio, muitos trabalham para ajudar em casa ou para se manter. Aí ao invés de atrair e manter os estudantes, a reforma os afastaria. Entre a necessidade de trabalhar e o estudo, pois mais que seja muito importante estudar, o estudante vai claramente optar pelo trabalho, em raríssimas situações. Vivemos em um país onde trabalhar é muito importante para o sustento das famílias, especialmente na crise econômica e de desemprego que vivemos. E para jovens, no início da “idade” de trabalhar, esses empregos são fundamentais.
     Sobre as alterações na grade curricular, até acho que seja uma boa, já que algumas disciplinas são muito mais teóricas e não se aplicarão na vida real e prática do estudante. Porém, o que acho complicado é retirar a educação física das obrigatórias. Ainda mais depois de uma Olimpíada realizada em nosso país e quando se discute e se fala tanto em legado dos jogos. Primeiramente com resultados em competições esportivas como os jogos olímpicos, se não houver incentivo e investimento no esporte, como acontece nas escolas de China e Estados Unidos, entre outras potências, nunca teremos resultados melhores. E mesmo na vida “normal” das pessoas, para quem não é atleta profissional, o esporte é muito importante na saúde e na disciplina, além de servir como diversão. Concordo que para quem estuda à noite, por exemplo, é difícil trabalhar o dia todo e ainda fazer exercícios à noite, mas acredito que isso possa ser discutido e encontrarem uma forma de conciliar as coisas, um “meio termo”.
     Não sou contra e nem a favor, para ser sincero! Apenas acho que algo assim, que envolva a vida de várias pessoas precise de mais pesquisas, inclusive com os estudantes e professores, análises, discussões e estudos. Não se pode simplesmente impor alguma coisa e ver no que vai dar! É preciso analisar a realidade dos estudantes brasileiros e como as alterações afetariam em suas vidas! Espero que isso aconteça e que a solução seja boa de verdade para todos!!!


sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Vote em Casa!!!

       Passadas as eleições municipais de 2016, gostaria de fazer um alerta e um apelo aos eleitores e moradores do meu bairro, o bairro Alvorada, em Pains/MG. Em nosso bairro, temos uma seção eleitoral, a seção número 0131 (Zona 0018) na qual voto há alguns anos. Acredito que muita gente nem saiba disso! E o que me incomoda e decepciona é que temos apenas 261 eleitores inscritos nela.
     Fizemos uma estimativa recentemente que me deixou mais decepcionado! No bairro Alvorada existem mais de 300 casas, com uma média de 4 pessoas por casa. Nessa base, 300 x 4 = 1.200 pessoas. Dessas, vamos considerar que 60% seja eleitor, ou seja, 1.200 x 60% = 720 eleitores. Desse total, apenas 261 votam na nossa seção, sem contar que alguns moradores de outras localidades transferiram seus títulos para nossa seção, por vários motivos. Muito pouco! E olha que existem mais casas e mais moradores e eleitores em nosso bairro. Em outra estimativa, pensamos em aproximadamente 900 eleitores. Um bairro, uma comunidade com essa quantidade de eleitores pode ter bastante força política, especialmente em eleições municipais.
     Algumas comunidades rurais, como Vila Costina, têm muito mais força política e apelo com os candidatos municipais devido ao fato de ter muitos votos reunidos. Basta parar para analisar e ver que este distrito sempre participa efetivamente das decisões eleitorais em nosso município! Nosso bairro Alvorada poderia ser assim! Se tivéssemos todos os nossos votos reunidos em nossa seção, mostraríamos que temos muita força e poder eleitoral! Em um município com pouco mais de 5.000 eleitores, 900 votos são muita coisa, correspondendo a quase 20% do total de eleitores. Se reunirmos todos os votos em nossa seção, em nosso bairro, temos mais eleitores/votos reunidos que em qualquer outra localidade do município. Da forma como estamos atualmente, temos muitos eleitores no bairro, mas não conseguimos mostrar que todos são do Alvorada, pois não estão reunidos.
     Já ouvi argumentos contrários a transferir o voto para a seção de nossa comunidade e consigo demonstrar que estão equivocados! Tem gente que gosta de “ver o movimento”, acompanhar como está a eleição, especialmente a municipal. Para estas pessoas, basta votar mais cedo em nossa seção, em nossa comunidade e ter o restante do dia para ir a onde quiser e ver o que quiser. Sinceramente, este não é um bom argumento! Outro, mais sério a meu ver, é que em cidades pequenas como a nossa, os candidatos derrotados na comunidade/seção, pode perseguir e boicotar aquela comunidade, como represália, vingança. Pode até ser, pois a gente conhece bem política em cidades como a nossa! Porém, em um local com 900 eleitores/votos, nenhum candidato seria burro de arriscar perseguir e boicotar esta comunidade e se arriscar a perder esses votos, ou pelo menos a maioria deles. A própria quantidade de votos reunidos seria a segurança de que nossa comunidade não seria perseguida e não sofreria represálias.
     Eu já apresentei os benefícios de reunirmos nossos votos, nossos eleitores em nossa seção, mas é bom relembrar: teríamos muito mais força política despertando a atenção e o interesse dos candidatos; mostraríamos força e união capazes de pressionar os candidatos a trabalhar positivamente para nossa comunidade; no dia da eleição é fácil e rápido votar, além de ser bem perto de nossas casas. Pessoa de outras localidades que ficaram sabendo que temos uma seção em nosso bairro, afirmaram a mim que certamente votaria nela se morassem na comunidade ou adorariam que tivesse uma seção em sua comunidade. Será que só os moradores de nosso bairro é que não percebem isso? Por acaso, você vota em outra cidade? Elege candidatos que vão beneficiar outra comunidade? Porque aqui é assim?
     Logicamente que está minha ideia está aberta a debates e eu estou disposto a conversar sobre o tema. Estou reativando esta minha campanha através das redes sociais e vou buscar apoio da AMBA – Associação dos Moradores do Bairro Alvorada e de outros que se mostrem dispostos a participar e compreendam a importância e os benefícios que esta medida pode proporcionar à nossa comunidade! Vou tentar até conseguir o apoio do Cartório Eleitoral para um mutirão de transferências em nosso bairro em um horário bom para todos! Abracei esta ideia e vou lutar com todas as forças por ela! Sejamos inteligentes! Não tenhamos medo, pois juntos temos muita força e poder! Pensem nisso e vamos participar! Vamos votar por nossos interesses, por nossa comunidade! Candidato, cada um escolhe o seu por seus motivos, mas podemos escolher nosso bairro, nossa comunidade! Vote por nossa casa! Vote em casa!!!

sábado, 1 de outubro de 2016

Eleições Municipais 2016

     Espero que as eleições de amanhã em Pains/MG transcorram e terminem de forma pacífica e que a democracia e a paz sejam as vencedoras! Isso não é guerra! Adversários não são inimigos! E depois das eleições a vida vai continuar!!!



sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Bebidas Alcoólicas em Eventos da Igreja Católica

     Muita gente sabe que faço parte de diversos movimentos e grupos da Igreja Católica e que participo tentando ajudar a realizar as obras. Como em todas as áreas, em quase todos os projetos e obras da Igreja, é necessário dinheiro. E como conseguir dinheiro em uma instituição não lucrativa? Através de promoções e eventos beneficentes para arrecadação.
     E muitos destes eventos envolvem a venda de comidas e bebidas. De um tempo para cá, surgiu uma orientação na Igreja de que não devem ser vendidas bebidas alcoólicas em eventos promovidos por ela ou com alguma relação. A partir daí surge uma polêmica: essa orientação está correta ou não?
     Bom, as pessoas que não são tão próximas à Igreja e suas doutrinas e entendimentos consideram errada, pois não analisam os argumentos da Igreja. Cabe ressaltar aqui que falo “Igreja” representando uma instituição para facilitar, sendo que o termo representa os dirigentes e representantes da mesma. Voltando ao assunto, essa orientação é baseada na ideia de que uma instituição religiosa, que leva a Palavra de Deus às pessoas não deve estimular o uso de coisas que possam causar algum tipo de prejuízo às pessoas, às famílias e à sociedade. E o alcoolismo é um problema sério! Neste caso, com o intuito de arrecadar recursos para suas obras e projetos, a Igreja estaria “incentivando” o consumo de álcool. Dessa forma, a própria Igreja estaria se contradizendo! E qualquer problema originado a partir dessa atitude, seria da responsabilidade da Igreja, tais como acidentes, brigas, etc.
     Por falar em responsabilidade, existe também o argumento favorável à venda de bebidas alcoólicas de que cada pessoa deve ter seu equilíbrio e responsabilidade para beber. Ou seja, cada um pode beber sem extrapolar os limites. E também que se a pessoa não beber em um evento da Igreja, pode beber em qualquer outro lugar. Neste caso, a Igreja apenas não teria responsabilidade e não estaria “incentivando” o consumo. Porém, em muitos eventos beneficentes da Igreja, dentro do evento não se pode vender bebida alcoólica, mas muitos comerciantes se aproveitam da oportunidade e do movimento de pessoas causado pelo evento para vender as bebidas nos arredores. Neste caso, a Igreja “ajuda” as pessoas a venderem e comprarem as bebidas, sendo que pode ser relacionada a eventuais problemas e consequências, mesmo não sendo responsável direta. Dessa forma, mesmo não promovendo, acaba se tornando “corresponsável” e sem obter os resultados. E convenhamos que se o objetivo é arrecadar recursos, retorno financeiro, não há nada mais vantajoso do que vender bebida alcoólica, especialmente cerveja. É o produto que mais tem saída e que as pessoas menos reclamam de preço. E como eu já disse a Igreja precisa de recursos financeiros e materiais para realizar suas obras e projetos, que muitas vezes têm o objetivo de auxiliar as pessoas mais necessitadas.
     Assim sendo, fica uma polêmica e um debate sobre responsabilidade e sucesso na arrecadação que pode ajudar pessoas. E qual a conclusão que chego sobre esse tema? Nenhuma! Existem prós e contras e argumentos válidos de ambos os lados! Tanto na responsabilidade espiritual da Igreja quanto no resultado financeiro obtido para realizar suas obras. O que fazer então? Sinceramente, não sei! Espero que consigamos encontrar um meio termo, algo que não prejudique ninguém e que possa dar resultado! Deus nos ilumine!

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Poder: Medos, Privilégios, Lealdade e Ciúme

     É normal o ser humano se acostumar com uma situação sem mudanças. Eu mesmo me sinto mais tranquilo e preparado com certa rotina na vida. Quando acontece alguma mudança, seja qual for e em que for também é normal que surja desconforto e tensão nos envolvidos. O meu foco nesta postagem é analisar como as pessoas reagem a essas mudanças e as consequências dessas reações.
     Eu particularmente tenho dificuldades de adaptação no início de uma nova situação, após uma mudança ou em algo novo. Depois de algum tempo já consigo controle, confiança e tranquilidade. Mas o que acho mais importante é não prejudicar ninguém nesse momento de transição e nem depois devido às minhas dificuldades. E isso é que me preocupa e entristece quando vejo que algumas pessoas confundem esse sentimento de desconforto com ameaça e começam a ficar autoritários, grosseiros, arrogantes, etc.
     Já observei que quando ocorre alguma mudança mais significativa como uma troca de administração na política ou mesmo na religião, alguns começam a mudar também suas atitudes e comportamento. Alguns desses começam a querer mandar em tudo, a decidir sozinho o que fazer e como fazer, “passando por cima” dos outros muitas vezes. Passam a enxergar os outros como ameaça de perder o posto que possuem, o cargo, o poder, etc. Passam a ter muito mais apego a seu cargo do que aos resultados, à oportunidade de fazer algo. Em alguns casos, observei que as pessoas tinham ciúmes de outras fazerem a mesma coisa de forma diferente ou até melhor. Em muitos casos, quando as outras faziam, ninguém surgia, se oferecia para fazer, ficava apenas “de fora” julgando que estas queriam aparecer. Na verdade, não é que quem fazia não dava espaço, oportunidade, mas sim que ninguém aparecia para ocupar aquela função e executar as tarefas. Quando as primeiras saíam da função, alguns sentiam que o espaço vago era a oportunidade de assumir aquilo. Muitas vezes não por amor, mas por inveja, ciúme. Uma vez no posto, na função, não queriam mais sair e não deixavam que ninguém chegasse perto e pudesse “ameaçar” seu “poder”, seu status, seus “privilégios”. E ainda existe o caso de quando alguém tem algum problema, alguma divergência com outra pessoa e por causa disso passa a se indispor com um grupo, com uma instituição, o que não tem nada a ver e é incorreto e injusto! Não é justo, pois é um problema, uma divergência pessoal e várias pessoas não podem ser “julgadas” pelas atitudes e problemas de um ou alguns.
     E aquelas pessoas que já estão acostumadas e acomodadas com uma situação “atual”, uma administração, alguém responsável, etc., também apresentam reações quando ocorre alguma mudança nessa situação. Pode ser por carinho com a pessoa que estava antes ou mesmo pelos privilégios, poderes e status que possuía, mas muitos não aceitam ter o mesmo comportamento com o novo. Acredito que pensem que seria falta de lealdade com o antecessor! Pode ser também medo de perder o que “conquistaram”! Dessa forma se afastam, se indispõem, criticam, fazem oposição, etc.
     Todas essas reações, atitudes e comportamento causam problemas e provocam até o afastamento de outras pessoas que se sintam prejudicadas ou desprezadas. O importante deveria saber que as mudanças são naturais e podem promover resultados positivos! Lealdade não é combater o novo e ficar preso aos conceitos e forma de agir do passado, mas sim tentar manter o bom trabalho, honrando o que os antecessores fizeram e ensinaram. Não devemos ter apego a cargos, acharmos que temos poder e status, ainda mais em coisas públicas! Temos é a obrigação de ajudar como pudermos para dar bons frutos! Precisamos ter diálogo e humildade para encontrar a solução que seja melhor para todos! Ditadura não ajuda em nada! Pense bem como tem agido e o que pode fazer para unir as pessoas e produzir bons resultados e não apenas status! Pense em todos e não só em si mesmo!

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Na Esportiva: Educação, Humildade e Bom Humor

     Tem gente que adora brincar e conversar com as pessoas, principalmente se for para fazer zoação! Mas tem muita gente que não gosta quando é o alvo da zoação, da brincadeira.
     Tenho analisado pessoas com quem convivo e notado que muitas delas têm dificuldades para tratar bem as pessoas em certos momentos. Logicamente que todos nós temos problemas e nem sempre estamos de bom humor, com um bom astral. Porém tem gente que gosta de fazer brincadeiras e tratar os outros com bom humor, alegria e cordialidade somente quando querem, quando estão dispostos. Muitos não têm a “esportiva” de aceitar as outras pessoas brincarem com elas a qualquer momento, sobre qualquer assunto, etc. Concordo que temos que ter sensibilidade para saber o momento de brincar, mas não conseguimos adivinhar quando a outra pessoa está disposta a brincadeiras.
     Sem contar que é uma questão até lógica de direitos e deveres, pois quando se brinca com alguém, automaticamente dá-se liberdade ao outro de brincar com a pessoa. Se não quer que brinquem com você, não brinque com os outros! Todos têm direitos iguais! Devem respeitar os outros, mas se alguém tem a intimidade e a liberdade de brincar é porque dá esse mesmo direito ao outro.
     Eu, por exemplo, acordo meio mal humorado, mas nunca deixo de cumprimentar as pessoas, nem que seja só com um “oi”, nunca deixo de dar um bom dia e/ou responder a um, etc. Meu mau humor matinal passa bem rápido! E eu entendo que os outros não têm culpa! E às vezes aquele meu cumprimento, meu bom dia ou até um simples sorriso meu pode ajudar a alegrar, a aliviar as coisas para os outros. É uma questão de respeito, educação, atenção e carinho que podemos e devemos ter com todos! Ficar com a cara “fechada” e de mau humor só faz as pessoas acharem que somos chatos, grosseiros e que elas se afastem de nós.
     Também tem a questão das pessoas que não aceitam que os outros estejam melhor ou tenham algo melhor, mais sucesso do que eles. Querem sempre "estar por cima", serem os melhores. E isso é muito chato, pois a pessoa não aceita ser o "segundo" em nenhum momento! A vida não é feita só de vitórias e nem sempre estaremos na frente, sendo os melhores! Cada um tem suas qualidades e seus momentos bons e ruins! E várias vezes essas pessoas acabam se "desmentindo" depois e criando novas situações complicadas para elas e para as pessoas ao redor!
     Prestem atenção e pensem muito bem como estão agindo! Vocês podem estar sendo grosseiros e mal humorados com os outros e não tendo “esportiva”! As pessoas não têm culpa do que acontece de ruim conosco, com nosso cansaço, estresse, etc. E as pessoas nos tratam conforme as tratamos!


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Pokémon Go: Análises e Momento

     O jogo Pokémon Go foi lançado e rapidamente se tornou um dos maiores sucessos de todos os tempos em termos de jogo. Pessoas do mundo inteiro, de diversas classes, raças, idades e sexo aderiram rapidamente ao jogo que se tornou “uma febre”. Quando chegou ao Brasil, o sucesso foi imediato e impressionante! Com o jogo surgiram várias polêmicas e casos de problemas envolvendo o jogo como acidentes com jogadores distraídos e que se arriscavam para conseguir capturar os monstrinhos. Tinha gente que criticava, outros elogiavam... Realmente, a meu ver, é um jogo bem interessante e divertido, além de apresentar uma tecnologia muito legal, a realidade aumentada.
     Passados alguns meses depois do lançamento no Brasil, tenho visto que o interesse em alguns lugares e aquela “febre” inicial já está passando. Em lugares como minha cidade, que é pequena e no interior, muitos já desanimaram e alguns amigos até já desinstalaram o jogo. Alguns já chegaram a situações em que não conseguem mais avançar no jogo e isso os fez ficarem desanimados, decepcionados.
     Aí entra outra questão interessante e importante! Existem postos de “abastecimento” de itens úteis (virtuais) para o jogo, chamados Pokéstops e Ginásios onde se pode batalhar com outros treinadores. Em alguns lugares, como em minha cidade, não há nenhum Pokéstop e nenhum Ginásio, o que dificulta muito o pleno desenvolvimento do jogo. Isso sem contar que existem poucos Pokémon, tanto em quantidade quanto em variedade.
     A Niantic, empresa fabricante do jogo soltou vários comentários e comunicados informando que a utilização de recursos como localizadores e rastreadores de Pokémons (como o Pokevision, por exemplo) e aplicativos de GPS Fake (falso) eram incorretos e sua utilização poderia causar o banimento dos jogadores e suas contas de jogo. A alegação principal da empresa é de que queria proporcionar uma experiência justa e divertida com este jogo. Eu discordo! Além das questões que já mencionei sobre falta de recursos e de Pokémons em locais como minha cidade, existem os tais Pokémons exclusivos de cada região, de cada continente. Lógico que não temos condições, financeiras e de tempo, de ficar viajando pelo mundo para “caçar” Pokémons para completar nosso jogo! Existem também os tais Pokémons lendários que, segundo dizem, só podem ser conseguidos/encontrados em eventos do jogo, o que também não é nada fácil! Onde está a justiça, se alguns tem recursos e oportunidades a mais e melhores que os outros? Jogadores, como eu, por exemplo, querem completar sua lista de monstrinhos e fica muito difícil. Daí, precisamos apelas para recursos que a empresa e alguns outros jogadores acham incorretos e injustos. Justo, justo, não são, mas são as opções que temos para jogar! Queria ver essas pessoas que reclamam jogando onde e como a gente joga! E ainda é muito difícil entrar em contato diretamente com a empresa, para obter informações e enviar críticas e/ou comentários.     
     Bom, o que quero dizer é que se a Niantic não modificar um pouco a forma de pensar e gerir este jogo, atualizando com recursos que beneficiem e motivem TODOS os jogadores de TODOS os lugares, o jogo perderá sua força e o sucesso que tem! Muita gente gosta de novidade e só experimentou esse jogo por isso, por estar na moda! Se não tiver algo que os “segure”, a moda, a novidade e o entusiasmo passam e o sucesso do jogo acaba. Espero que com as próximas atualizações, a empresa consiga me reconquistar para o jogo!



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Diálogo e Isso não é Seu!

     Já falei sobre a importância do diálogo em outras situações postadas aqui no blog. Hoje queria ressaltar a importância dele para solução de problemas simples do dia-a-dia e para evitar que o poder suba à cabeça das pessoas.
     Começarei com uma situação que ocorre em minha cidade e acho que ilustra e demonstra bem meu raciocínio. Minha cidade é rica em produtos minerais, então temos muitas minerações, calcinações e logicamente transportadores e caminhões e carretas. E muitas pessoas de minha cidade trabalham com isso. Tem muitos caminhoneiros em Pains/MG. E como a cidade é pequena, não há tanto espaço adequado para estacionar estes veículos de grande porte e alguns acabam ficando na porta da casa de seus motoristas e/ou proprietários. Logicamente que veículos deste tamanho nas ruas ocupam espaço e causam alguns transtornos. E por isso tem gente que reclama e acaba dividindo em quem é contra e quem é a favor de estacioná-los nas ruas. Algumas autoridades acabam determinando a proibição do estacionamento, o que atende e agrada a alguns e prejudica e contraria outros. Aí entra o a importância do diálogo! Se os interessados e as autoridades se reunissem de forma pacífica, tranquila e debatessem amigavelmente a situação, tenho certeza de que poderiam chegar a um meio termo, uma solução boa para todas. É importante observar que para isso, além do diálogo seria preciso que ambas as partes cedessem um pouco para chegarem a um acordo. Tudo que é imposto não dá certo, pois não atende a todos e passa uma ideia de arrogância e prepotência de quem decide e impõe!
     Outra situação que me chama a atenção é o caso daquelas pessoas que estão exercendo algum cargo em alguma instituição, entidade e fica achando que é o dono dela. Independente do cargo tem gente que fica querendo marcar o que e como todos devem trabalhar, quer impor suas regras (imposição de novo!) e ideias, quer decidir tudo... Essas pessoas passam dos limites e acham que são superiores e que somente elas estão corretas. Isso afeta o trabalho da entidade e acaba afastando os demais, pois ninguém suporta arrogância e autoritarismo! Normalmente essas instituições e entidades têm equipes que as gere, com presidentes, vices, tesoureiros, secretários, conselhos fiscais, etc. Neste caso cada um tem sua função e sua importância e é o conjunto de ideias, conhecimentos, experiências de todos que faz com que tudo dê certo e as coisas aconteçam. Conheço pessoas que ficam querendo decidir tudo e impondo regras e dificuldades, querendo ser o mandachuva e acaba prejudicando a entidade em que trabalha.
     Bom, quis apenas com estes exemplos mostrar que impor as coisas e ideias não é o melhor caminho para conseguir objetivos, especialmente os objetivos comuns para várias pessoas. O diálogo e a humildade são extremamente importantes e fundamentais para um trabalho de sucesso! Se você tem condições de ajudar a solucionar alguma coisa, tem algum cargo em entidades e instituições ou na sociedade, pense muito bem como agir para ajudar e não atrapalhar! Um bom líder não é medido pelo poder, mas sim pela humildade e capacidade de ouvir e inspirar as outras pessoas!