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segunda-feira, 23 de julho de 2018

ECC 2018 - Missão Cumprida!


Quando a gente se entrega de corpo e alma à uma causa e a Jesus, por mais cansado fisicamente que estejamos, a alegria e a paz interior compensam! Isso sem contar a sensação maravilhosa de dever cumprido e de fazer parte de uma família maravilhosa como é a Família ECC!!! Agradecemos muito a Deus por ter nos dado cada um de vocês e essa missão maravilhosa! Fizemos tudo com carinho e dedicação e de coração aberto! Temos muito orgulho de fazer parte da Família ECC e de ter Jesus como nosso maior Ídolo! Obrigado a todos e a cada um, especialmente a Jesus Cristo! #FamíliaECC #JesusCristo #ECCPains #ParóquiaNossaSenhoraDoCarmo


sexta-feira, 20 de julho de 2018

Santo de casa não faz Milagre!

     No último dia 08, ouvi um Evangelho à Missa que me despertou um pensamento! Jesus voltou à sua cidade e começou a ensinar na sinagoga. Todos da cidade ficaram surpresos com a Sabedoria de Jesus e o julgavam, pois achavam muito estranho Ele ser da cidade, conhecerem suas origens e família e Ele ensinar tudo aquilo. O pensamento que me ocorreu foi refletir sobre o motivo daquele velho ditado popular: “Santa de casa não faz milagre!”.
     Todos os ditados populares têm seu fundo de verdade! É a sabedoria do povo! Passei a refletir sobre situações que tivessem a ver com esse ditado e cheguei à conclusão de que ele acontece bastante!
     No futebol, por exemplo, muitos elogiam jogadores, times e competições de outros países, especialmente da Europa. Não discordo que sejam realmente bons, ainda mais pela organização e a quantidade de recursos disponíveis, mas será que os nossos aqui do Brasil também não são bons? Será que são ruins como alguns acham ou é por causa de serem daqui e a gente ver e conhecer mais detalhadamente? O Messi e o Cristiano Ronaldo são fantásticos e não são tão cobrados assim como os nossos jogadores brasileiros, por exemplo.
     Outro caso que lembrei foi de uma vez que minha esposa achou que não tinha determinado produto em nossa cidade e/ou que seria mais caro. Ela comprou em uma cidade vizinha e depois, sem querer, achou o mesmo produto em nossa cidade e ainda mais barato.
     Na medicina também já ouvi casos em que os médicos do lugar não eram considerados tão bons e as pessoas iam até outras cidades e outros locais até bem distantes para ter o mesmo atendimento. Enquanto isso, outras pessoas procuravam aqueles mesmos médicos “menosprezados” e os elogiavam. E certamente teria outros exemplos de casos e todos também vão lembrar de algo parecido!
     Pode ser que seja pelo fato de as pessoas conhecerem bem umas as outras quando são da mesma origem ou de origens semelhantes! Assim conhecem os defeitos, os costumes e até a intimidade das pessoas, então não conseguem enxergar algo de destaque nas pessoas. A velha mania de ver somente as limitações e dificuldades dos outros. Também é o caso de não aceitarem que aquelas pessoas saíram do mesmo lugar que elas e estejam se destacando em algo.
     Também há a situação de que nunca nada é bom o bastante para nós de uma forma geral. A gente quer sempre achar algo melhor e muitas vezes ficamos colocando defeitos em algumas para justificar a escolha por outras.

     Acho importante sermos justos! Devemos analisar cada caso, cada pessoa, cada profissional, etc., pelo que é, pelo potencial e não por motivos bobos como ser do lugar ou ser conhecido intima e pessoalmente. A gente não deve julgar alguém ou alguma coisa com injustiça ou por coisas sem importância! E nem precisamos criticar uma coisa para promover e justificar outra! Podemos estar perdendo coisas muito boas agindo assim! Apesar do ditado popular, acredito que Santo de casa possa fazer milagre sim!



sexta-feira, 13 de julho de 2018

O que faltou na Copa para o Brasil?


     É, não deu! Mais uma vez não conquistamos o hexacampeonato mundial de futebol. A Copa do Mundo nos criou muita expectativa e ela se transformou em frustração. Mas o que faltou para uma seleção que vinha jogando tão bem conquistar a taça? Eu tenho meu ponto de vista!
     Depois daquele humilhante 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo de 2014 aqui no Brasil, nossa seleção perdeu o crédito com a torcida e com todos que acompanham o futebol. Ficou claro que existia muita coisa errada no futebol brasileiro.
     Algum tempo depois, após repetir erros e piorar um pouco a situação, a CBF resolveu acertar e levou um grande treinador para a seleção. A recuperação que esperávamos veio numa velocidade impressionante! A seleção desacreditada passou a jogar um excelente futebol e a conquistar grandes resultados. A esperança voltou e a confiança de todos, especialmente da torcida, voltou com força total na seleção brasileira. Éramos favoritos à uma Copa do Mundo de novo.
     Daí começou a Copa e esse futebol vistoso não se repetiu. Dificuldades e resultados que não esperávamos. Antes da Copa perdemos o Daniel Alves, jogador de qualidade e com experiência e liderança na seleção. Neymar, o craque da nossa seleção se machucou e quase ficou de fora da Copa. Voltou quase em cima da hora e sem o ritmo necessário. Vários outros jogadores se contundiram e a pressão foi muito grande. Aí está o que acho que aconteceu: muita expectativa e pressão e faltou equilíbrio emocional e experiência.
     O Tite é um grande treinador e fez um trabalho excelente! O restante da comissão técnica também é muito capacitado. A escalação teve poucas divergências do que o povo esperava (um ou outro é normal). Os resultados comprovavam a qualidade do trabalho. Isso tudo estava muito bom, mas faltava experiência a muitos, o que causou a queda do equilíbrio emocional.
     A seleção não era questionada e de repente passou a ser dúvida, a ser criticada e muito cobrada. O Neymar foi perseguido pela imprensa e por parte da torcida. Outros jogadores sentiram a pressão, a responsabilidade, e não renderam o esperado. Não vou defender ninguém, ainda mais o Neymar, mas eles são seres humanos, com medos, sentimentos, preocupações... e não máquinas! Sentiram a responsabilidade de resgatar a honra da seleção, principalmente porque muitos estavam naqueles 7 a 1 de 2014.
     Aí surgem as críticas, a meu ver exageradas, a todo o trabalho feito. Uma mania muito feia do brasileiro é de que se ganha é perfeito e se perde não presta para nada. A seleção sobre o comando do Tite perdeu apenas dois jogos (infelizmente um foi na fase eliminatória da Copa do Mundo). Reconquistamos respeito e admiração do mundo do futebol. Tivemos problemas e não alcançamos o objetivo principal, mas não se pode jogar fora tudo que foi feito. Jogadores muito jovens e até comissão técnica sem experiência em competições internacionais com a seleção. O favoritismo exagerado atribuído à seleção e toda a pressão que os jogadores sofreram pelos vários motivos que citei, causaram o desequilíbrio emocional que custou caro. Agora é hora de ver o que tem de bom, e que é muita coisa, corrigir os erros e recomeçar a jornada!