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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Vá com Calma!

     Quando algo acontece diferente do esperado, muita gente já parte logo para a agressividade, para o nervosismo, como forma de solucionar a questão. Essas pessoas tentam resolver na marra, na força, o que não está dando certo. A meu ver, para elas, ameaçar e se mostrar mais forte e/ou poderoso é a melhor forma de se solucionar algum problema. Mas para mim, não é!
     Sou partidário dos conceitos de tratar as pessoas como elas nos tratam e de tentar todas as formas mais fáceis e tranquilas de solução primeiro. Tento sempre utilizar a educação, a calma e a paciência, antes de me alterar. Tento ser superior à situação e às brigas e discussões mais agressivas. Mostro meu lado mais inteligente e tranquilo, antes do agressivo.
     Várias pessoas não tem autocontrole e não respiram e pensam antes de falar e agir. Dessa forma, elas acabam criando mais problemas e dificuldades do que encontrando a solução. Às vezes uma simples conversa, com calma e apresentando bons argumentos é o suficiente para solucionar um problema. Aliás, acredito que se devam esgotar todos os argumentos e conversas calmas antes de uma atitude mais “agressiva”! Em muitas situações, algo simples se torna um problemão e criam-se inimizades e vários outros problemas. Ao invés de chegar a uma solução, essas pessoas nervosas e sem controle, criam inúmeros outros problemas. E ainda podem magoar as pessoas dependendo do que e como dizem e de sua forma de agir.
     Não sei se é questão de cultura ou de criação, mas muitas pessoas são muito nervosas e agressivas e não compreendem os outros. Elas não têm paciência de esperar ou de tentar entender a situação e o motivo de não ter sido solucionado da forma como gostaria. Utilizam os gritos e nervosismo como ferramentas (mais parecem armas) de solução ao invés do diálogo e da compreensão.
     E quando a pessoa fica nervosa e briga constantemente, acaba criando a fama de nervosa, agressiva e chata e os outros começam a se afastar e a evitar fazer coisas para elas. Dessa forma, elas acabam perdendo bons relacionamentos, oportunidades de empregos e de outras coisas boas, não conseguem quem as ajude e ainda ficam sozinhas. Cá entre nós, é muito difícil conviver com pessoas nervosas e agressivas na maior parte do tempo. É muito desagradável!
     Ainda tem as situações em que as pessoas, antes de saber de tudo, do que realmente aconteceu, já começam a julgar os outros e as situações, ficando nervosas e xingando antes mesmo de saber de tudo. Nesses casos, depois que se esclarece a situação, as pessoas ficam muito sem graça e com vergonha pela forma como agiram. E o “alvo” desse nervosismo pode ficar muito magoado. Mal entendidos assim acabam com amizades e criam afastamentos até dentro de famílias. Palavras podem machucar muito mais do que agressões físicas! Mesmo depois de algum tempo, podem tentar uma reconciliação, deixar o que aconteceu para trás, mas ainda fica uma manchinha naquele relacionamento, que poderia ter sido evitada. Também há os casos em que alguém fica nervoso e magoado com alguém e acaba “descontando” em outro. Esse outro pode até ser próximo da primeira pessoa envolvida na briga. Aí é que uma coisinha simples se torna um problemão!
     Sinceramente, acho que ficar gritando, discutindo, “dando barraco” é coisa de falta de cultura e controle, de elegância, postura e educação. Prefiro mil vezes encontrar um “meio termo” do que brigar! Acho mais fácil ceder um pouco e achar uma solução boa para ambos os lados! Conversando, podemos nos entender muito bem!
     Outro conceito de que sou adepto é o de me colocar no lugar dos outros e tratar as pessoas como eu gostaria que me tratassem. Dessa forma, procuro sempre pensar como a pessoa está se sentindo naquela situação e como eu poderia ajudar e não atrapalhar mais ainda. Sei que tenho uma personalidade mais forte e sou mais propenso a ficar nervoso, mas tento ao máximo me controlar e evitar esse tipo de reação. É preciso treino para manter a calma e evitar brigas e discussões. Devemos tentar manter sempre bons relacionamentos com todos. O ser humano é um ser que tem a convivência em sociedade em sua essência e precisa mantê-la bem! Podemos perder tudo de bom que essa convivência tem a nos oferecer!
     Assim, tentemos nos controlar e sempre optar pelo diálogo e pela compreensão antes do nervosismo! Temos muita coisa a perder e nada a ganhar! Antes de ficar nervoso e brigar, respire fundo, conte até dez e vá com calma!

domingo, 19 de fevereiro de 2017

HORÁRIO DE VERÃO 2016/2017 - FINAL

ESTAMOS SAINDO DO HORÁRIO DE VERÃO 2016/2017, ACERTE SEU RELÓGIO!

NESTE ANO, O HORÁRIO DE VERÃO SE INICIA EM ÀS 00:00 HORAS DE 16 DE OUTUBRO DE 2016 E VAI ATÉ ÀS 00:00 HORAS DE 19 DE FEVEREIRO DE 2017


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Copiar Culturas de Outros Países?

     Ouvindo a propaganda do “Novo Ensino Médio”, e ouvindo que ele é baseado em experiências de outros países, parei para refletir sobre copiar experiências, projetos e culturas de outros países. Acho que cada situação, cada caso, deve ser bem analisado para não copiar por copiar, pois isso pode ter um resultado muito ruim.
     Há algum tempo atrás, refleti e postei sobre a questão de utilizar vídeo no futebol, assim como fazem no futebol americano, no vôlei, etc. Alguns comentaristas de um canal esportivo alegaram que eram contra por estarem tentando “americanizar” o Brasil, copiando a cultura e a forma de esportes deles. Neste caso específico, não acho que seja assim, pois é algo também utilizado nos esportes em vários países, no caso do vôlei, por exemplo. É uma experiência que deu certo no esporte, independente do país e da cultura.
     Excetuando este caso, sou contra “copiar” projetos e experiências de outros países. Mesmo que seja copiar do Brasil para outro país. Sou contra pelo fato de que esses projetos e experiências dependem de vários fatores. Dentre estes fatores cito a cultura do país, o costume e a tradição de seu povo, o tamanho do país, o número de habitantes, a forma de governo, os objetivos esperados e até condições climáticas.
     Já ouvi diversas vezes comentaristas esportivos comentando sobre implantar o calendário europeu no futebol brasileiro e até em outros esportes. É outra coisa que sou contra! Lá na Europa, como nos EUA, eles têm temporadas de diversos esportes que são intercalados entre si. Isso acontece por questão de organização e planejamento, para serem mais atrativos comercialmente, mas também por questões climáticas. No final do ano no hemisfério norte é inverno, muito gelado e com gelo e neve. No hemisfério sul, é verão, com muito calor. Existem esportes que são “compatíveis” com cada estação, com cada clima e é por isso que os calendários esportivos são feitos especificamente em cada país e/ou região.
     Sobre os projetos de educação, como o do Novo Ensino Médio, o fato de se estar buscando experiências de sucesso em outros países, não é garantia de sucesso em outros, como no Brasil. Os estudantes dos outros países “modelo” precisam trabalhar e estudar ao mesmo tempo? Eles têm garantia de emprego quando se formarem? A qualidade da educação é a mesma? A forma de viver e estudar são a mesma? No Brasil, usa-se muita teoria e gostam muito de novidades e revoluções que veem em outros lugares. Mas na prática nem sempre funciona! Preciso analisar melhor esse projeto, mas já questionaram algo interessante: e se o aluno quiser mudar a área de atuação depois? Precisa voltar e fazer o ensino médio de novo com outras disciplinas?
     Não quero entrar no mérito de cada exemplo que citei, apenas os utilizei para ilustrar meu raciocínio. Só pelo fato de ter dado certo em um país, não quer dizer que vá dar certo em outro. Não sou contra a utilizar outras experiências como exemplo e ponto de partida, ideia. O que não acho correto é utilizar tudo isso como fonte certa de sucesso e que imponham isso ao povo. Chega de ficarem criando as coisas baseados somente em teorias! É preciso estudar e conhecer bem nosso povo e ver as diferenças que existem. A meu ver, só assim conseguiremos projetos que deem resultados positivos para nosso povo! Respeitando nossa cultura e não “importando” outra!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Não Gosto, mas Faço!

     Lembro-me de que na época do extinto Orkut (o antecessor do Facebook, para quem não sabe) que entrei para a maior comunidade da rede na época: "Odeio Acordar Cedo". Lembro que fui criticado por isso, pois se "eu fosse procurar um emprego, iriam ver isso e não me dariam a vaga", era o que diziam. Bem, para aquelas pessoas e outras que pensem assim, gostaria de informar que tem coisas que não gostamos, mas que são necessárias e assim fazemos.
     Assumo abertamente que odeio acordar cedo, pois meu “melhor sono” é na parte da manhã e sinto muito sono nesse período. Mas isso nunca me impediu de acordar nos horários que preciso. Por exemplo, hoje em dia preciso acordar por volta das 05:15 da manhã para pegar o ônibus para o trabalho. Fico meio sonolento, mas acordo e vou. Nos finais de semana e feriados, aproveito para dormir até mais tarde. Nas férias, então...
     E tem muitas outras coisas de que não gosto, mas preciso fazer. A meu ver, acontece também com outras pessoas. Por exemplo, não gosto de ir a médicos e tomar remédios (embora seja um pouco hipocondríaco) e tenho pavor de ficar internado em hospital, mas sempre que é necessário, vou. Todos temos nossas preferências e sentimentos e gostamos de algumas coisas e de outras não. Na questão dos alimentos, por exemplo, tem gente que detesta verduras e legumes. Isso é natural. Porém, nos alimentos, por exemplo, precisamos ter controle e uma alimentação saudável para nosso bem. Então, mesmo aquelas pessoas que não gostem de algum alimento que faz bem, precisa comer para manter a saúde em dia.
     Ainda há a situação em que precisamos acompanhar alguém em algum local ou evento, mesmo que não gostemos disso. Marido e mulher acompanham um ao outro em vários eventos do outro. No meu caso, por exemplo, como já disse antes, detesto ir a hospitais, mas passei uma noite em um acompanhando meu pai em uma cirurgia que ele fez.
     Existem inúmeros motivos e motivações para que façamos as coisas e não apenas vontade ou apreciar aquilo. Podemos fazer as coisas por obrigação no caso de compromissos formais ou de família, podemos fazer por necessidade, no caso do emprego, por questão de saúde como alimentação e consultas médicas, etc.
     Vejo muita diferença entre “gostar” e “fazer”, ou “precisar fazer”! Quem dera que pudéssemos fazer só as coisas que gostamos! As pessoas precisam é para de julgar as outras e compreender o que cada um sente e pensa, mesmo que seja diferente. Acho importante ser sincero e assumir o que não se gosta, mas ter a responsabilidade e o esforço para realizar essas tarefas. Vou continuar não gostando de algumas coisas, mas fazendo e bem feito as que forem necessárias!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Interferência de Familiares

     Aproveitando minha fase de “conselheiro” de casamentos e relacionamentos (rs), queria comentar sobre a interferência que o casal recebe, especialmente de familiares. Sempre tem alguém achando que sabe muito, que quer dar opinião, palpite, conselho, julgar...
     Maior experiência de alguém pode realmente ajudar em várias situações e casos, porém não vejo casamento e relacionamento dentre eles. É algo muito pessoal e envolve diretamente o casal, suas personalidades, pensamentos, costumes e conversas. Tudo que envolve pessoa, sob meu ponto de vista, não existe uma fórmula, mesmo que vinda de pessoas experientes e bem resolvidas na questão.
     E a maior interferência que vejo no caso dos relacionamentos, e especial nos casamentos, vem dos familiares do casal. Sempre tem algum conselho, algum comentário. Isso sem contar a tendência natural dos familiares “defenderem” o seu familiar e ficar contra o(a) parceiro(a). E também acho que rola um ciuminho de alguns familiares, normalmente pai e mãe. Existem casos em que os familiares interferem tentando ajudar, querendo o bem. Em outros casos, familiares e “pessoas de fora” interferem tentando prejudicar o casal. É muito importante analisar bem cada caso e refletir sobre a intenção das pessoas!
     Quando a gente se casa, quer começar uma vida nova, baseada no que já vivemos, mas com experiências novas. Assim, mesmo que passemos por dificuldades, acho que o casal deve encarar tudo sozinho ou buscar conselhos, ocasionalmente, com pessoas mais experientes e de confiança. Dessa forma vão aprender! Ninguém sabe de tudo e ninguém sabe o que é melhor para o outro. Cada um tem sua vida, e isso inclui a vida de casal. Assim, não acho legal morar perto de familiares de nenhum dos dois e nem ficar vivendo na casa dos familiares ou eles dentro da nossa. Acho que cada um deve ter se espaço e seu tempo. Não acho bom ninguém interferir na vida dos outros! Nem os mais velhos na vida dos mais jovens e nem vice-versa! Logicamente que por vários motivos o casal pode vir a morar perto das famílias, e isso não quer dizer que seja o fim do mundo e do relacionamento! O casal só precisará ter muita habilidade e paciência para “filtrar” o que será conselho, apoio e o que será interferência. É um pouco mais difícil e perigoso, mas não é impossível!
     Não acho de forma nenhuma que conselhos, principalmente da família, sejam ruins, mas desde que solicitados e/ou em momentos oportunos, com limites. Qualquer pessoa que interfira diretamente na vida e na convivência do casal, por melhor intenção que tenha, certamente irá atrapalhar mais do que ajudar. Porém é preciso deixar que o casal aprenda sozinho com suas dificuldades e alegrias. Que com diálogo e vivendo as situações, possam achar, juntos, a melhor forma de conviver. Tem coisas que não se aprende ensinando, somente vivendo!
     Acredito que o mais importante seja saber ouvir e refletir e impor limites para os outros! E limites para si mesmos! Não devemos deixar que interfiram em nossas vidas e não devemos trazer problemas dos outros para nós! Cada um deve saber a melhor forma de resolver suas questões! Se precisarmos ou se precisarem de nós, devemos trocar conselhos e conversar, mas sempre respeitando os limites deles e nosso. A palavra neste caso, a meu ver, é respeito! Se cada um respeitar o limite e as opiniões do outro, dando liberdade para que os outros errem e acertem, aprendendo, não há problema! Não é difícil viver a dois, só precisa de cuidado, paciência, liberdade e carinho! Todos são capazes sem precisar que ninguém fique interferindo, controlando!