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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Espelho: Aprendendo com as Pessoas

     Como eu já disse várias vezes adoro observar as coisas e as pessoas, para analisar, refletir e tirar lições e teorias. Dessa forma compreendo melhor muitas coisas e aprendo muito.
     A partir desse meu comportamento de observação e análise, passei a ver que posso ser melhor, evitando atitudes e comportamentos que não me agradam. Tenho a filosofia de me colocar no lugar do outro, não fazendo com ninguém o que não gostaria que fizessem comigo. Assim, vejo algo em alguém que me incomoda ou me deixa “preocupado” e para refletir se não faço o mesmo ou algo semelhante. Se fizer, como não acho aquilo legal, procuro corrigir isso em mim, antes que eu fique igual àquela pessoa.
     Não julgo as pessoas, longe de mim fazer isso, apenas vejo nos outros o que posso melhorar em mim, como se fosse um espelho. A gente não percebe o que faz de errado, pois faz parte da gente e já é tão habitual que nem notamos. Por isso, utilizo minha observação com as outras pessoas para tentar me corrigir e melhorar. E também as pessoas não falam diretamente com a gente o que incomoda, que tipo de comportamento é ruim ou chato. Às vezes até comentam com outras sobre algumas coisas desse tipo. Aí está outro ponto que observo bastante, o que as pessoas falam sobre o comportamento, as atitudes e manias dos outros. Também assim procuro ver se faço algo igual ou semelhante ao que comentam e criticam para tentar corrigir.
     Bom, queria apenas comentar sobre isso e deixar um conselho para as pessoas procurarem aprender com seus próprios erros e também com o das pessoas. Dessa forma e se colocando no lugar do outro, podemos amadurecer e evoluir, nos tornando pessoas melhores para nós e para os outros.


 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Os PPs: A Teoria

     Tenho uma teoria que parece engraçada, mas acho que faz sentido: a teoria dos “PPs”. Existem dois “Ps” positivos e dois “Ps” negativos. E dependendo da como cada um destes pares de “Ps” está presente na vida das pessoas, os resultados são bons ou ruins.
     Os “PPs” negativos são a pressa e a preguiça. Muitas pessoas quando vão fazer as coisas, sejam as tarefas do dia-a-dia ou provas de concursos, vestibulares, etc., acabam seguindo a parte dos “PPs” negativos. Eles são mais “cômodos” de se seguir, pois exigem menos esforço e tempo. Se você responder as questões, por exemplo, com pressa, irá terminar rapidamente, mas não é garantia de que estará certo. Fazer uma prova com agilidade é uma coisa, já que você pode ter estudado bastante e estar bem preparado(a), mas fazer com pressa é outra coisa. Se alguém tem algum compromisso urgente e inadiável após essa tarefa/prova, não deveria ter começado a tarefa, pois fazer as coisas com pressa, só por fazer não dá certo. Isso sem contar que essas provas tem um tempo específico e suficiente para sua realização. Talvez a pressa seja provocada pelo outro “P”, o da preguiça. As pessoas costumam ter preguiça de se esforçar um pouco mais e se cansam rapidamente e preferem passar para a próxima questão, para a próxima tarefa... Ou seja, preguiça e pressa só prejudicam as pessoas em suas tarefas, embora sejam mais cômodas. Evite enxergar pressa como agilidade e preguiça como cansaço, são diferentes.
     Já os “PPs” positivos são a persistência e a paciência. Nem sempre as tarefas dão certo na primeira tentativa e não adianta a gente querer fazer depressa que vai continuar dando errado. Se não deu certo da primeira, é preciso verificar o que deu errado, o motivo e tentar de novo. Também não é bom aceitar a primeira resposta e tomá-la como verdade absoluta. Aí entra a paciência, pois é preciso saber o momento e a forma correta de se fazer algo para dar certo. Talvez precise de mais tentativas para dar certo, daí não se pode desistir facilmente, onde entra a persistência. Se a gente souber esperar e não tiver medo de correr atrás de uma melhor solução ou de outras formas de resolver, os resultados tendem a ser melhores. Não se pode ter preguiça e desistir de correr atrás de fazer bem feito.
     Como exemplos, nos “PPs” negativos, cito as próprias provas que mencionei na apresentação do conceito. Normalmente quem faz as provas de maneiras apressada e/ou com preguiça de se esforçar um pouco mais, não se sai bem no resultado final. Preguiça até de se preparar ou pressa para fazer outra coisa, desviando a concentração. Como exemplo dos “PPs” positivos, cito o jogo eletrônico do Pokémon Go onde você precisa encontrar as criaturinhas que deseja para juntar itens, evoluir e progredir no jogo. Não é fácil, pois você não encontra o que deseja rápido e facilmente, daí precisa ter paciência e continuar insistindo. Já consegui bons progressos com essa teoria nesse jogo.
     Bom, esse é o conceito e os exemplos básicos da minha teoria dos “PPs”! Não sou nenhum professor, nem sábio e longe de ser um estudioso da psicologia e do comportamento humanos. Sou no máximo um curioso e observador, que gosta de analisar as coisas e compartilhar suas idéias. Esses “PPs” positivos no meu dia-a-dia produzem alguns bons resultados! Eu sigo essa teoria!



sexta-feira, 12 de maio de 2017

Ostentação, Comigo Não!

     Fico vendo na internet e na TV pessoas ostentando (exibindo) carrões, jóias, casas e outros bens materiais e, sinceramente, não entendo e não acho graça. Por incrível que pareça, parei para observar esse comportamento e achei vários pontos interessantes, mesmo não sendo um comportamento meu.
     Primeiramente, observei que existem várias situações, locais e pessoas que ostentam alguma coisa. Por exemplo, os bandidos, especialmente traficantes, gostam de ostentar seus bens, suas armas, etc. A meu ver isso é para mostrar poder e se impor sobre os rivais e até sobre as autoridades. No mundo deles deve fazer sentido. Tem também as pessoas que sofreram com a miséria no passado e ostentam hoje tentando apagar essa imagem que ficou. Nesse caso também não vejo efeito, pois não se apaga o que ficou e pode até ser mais doloroso ficar lembrando.  Também há o caso de quem queira criar uma imagem, como um cantor ou algo assim, para “vender” essa imagem e lucar com isso. Aí o problema é criar uma imagem de pessoa convencida e acabar afastando algumas pessoas, embora neste caso faça sentido, pois se trataria de um personagem. Ainda existe a possibilidade de a pessoa estar tentando superar alguma humilhação que sofreu, mas também não resolve, pois se vingar não vai apagar a dor que sofreu.
     Existe também a ostentação de outros bens que não sejam necessariamente materiais. Alguém que tem poder e gosta de se exibir com relação a isso é mais por vaidade, a meu ver. Um cara que tenha uma mulher muito bonita, pode querer exibir seu “troféu” para os outros, para causar inveja e mostrar que ele conquistou aquela mulher. Mas pode ter conquistado por diversos motivos que não amor e “capacidade”.
     Em todos esses casos, não vejo real função de ficar ostentando. Tudo é muito passageiro e cai fácil por terra. Os bandidos, por exemplo, ostetam seus bens, armas e poder, daí chamam a atenção da polícia e logo ficam na mira da justiça. Quem sofreu com miséria ou alguma humilhação no passado, pode estar bem agora, ostentando riqueza, mas a cicatriz do passado continuará dolorida para sempre, pois nada muda o que passou. Sem contar que da mesma forma em que esteve mal e hoje está bem, pode estar mal amanhã e voltar a sofrer de novo, ainda com marcas da arrogância e de ter tido e perdido. Sobre criar uma imagem, como eu disse, pode ser que essa imagem afaste as pessoas, embora chame a atenção de algumas, mas que não será real e duradouro. Ostentar poder é uma faca de dois gumes, pois da mesma forma que se pode perder bens materiais, pode-se perder o poder e ter que enfrentar uma realidade bem mais difícil depois. E sobre ostentar uma pessoa, no caso do exemplo que citei de um homem com uma mulher muito bonita, isso também é relativo. Pode ser que esta mulher não esteja com ele por amor, mas por interesse. Pode trair ele, tratá-lo mal e etc. Nesse caso é ainda pior.
     Ainda tem o problema da falta de segurança, pois se uma pessoa ostenta e exibe muitos bens materiais, de muito valor, chama a atenção de bandidos e pode se colocar, assim como seus familiares e amigos, em perigo.
     Sinceramente, acho que ficar se exibindo para os outros pelo que tem, a meu ver, é falta de confiança naquilo que é. É querer disfarçar o que é através da aparência, de uma imagem. É esconder as dores, a infelicidade, os medos, as decepções, através de “marketing”. É viver num mundo de faz de contas, de mentiras, para esconder a verdade. Não são os bens materiais e o poder que vão evitar que as pessoas tenham problemas e enfrentem dificuldades. Eu não acho graça nisso e esse tipo de comportamento não cola comigo! Claro que não tenho tantos bens materiais e poder para ficar ostentando, mas se tivesse não me vejo ostentando por aí. Quando eu tiver condições, pretendo melhorar um pouco minha casa, talvez ter mais conforto e um carro que atenda minhas necessidades, mas não mais que isso. Não vejo graça em ter um celular de última geração e nem saber usá-lo direito ou ter um carrão e nem ter tempo ou lugar e condições de usá-lo! Dessa forma, recomendo a humildade às pessoas, pois se tiver, guarde e use para você e sua família! Vai ser bem melhor!



sexta-feira, 5 de maio de 2017

Telefone sem Fio

     Quando criança, brinquei bastante dessa brincadeira de telefone sem fio. Trata-se de uma pessoa cochichar no ouvido de outra uma frase, uma única vez. Esta por sua vez, faz o mesmo com a pessoa seguinte e assim sucessivamente até chegar à última pessoa, que deve repetir a frase exatamente como ela iniciou. Não é bem um jogo, pois trata-se mais de diversão e risadas. A última pessoa dificilmente consegue acertar a frase, e acaba dizendo algo estranho e engraçado, que foi o que ouviu e entendeu.
     Bom, esse conceito é bem divertido e legal apenas na brincadeira. Na vida real, esse tipo de “atitude” causa muitos problemas na comunicação. Chamo isso de atitude me referindo a pessoas que tem a mania de ficar só mandando recados pelas outras, mandando os outros fazerem as coisas e resolverem. Com intermediários, dificilmente se resolve a coisa de forma rápida e correta.
     Toda vez que se transmite uma mensagem, algo se perde, pois ninguém é capaz de transmitir exatamente o que pensa ou o que sente ou quer. Imagina então se tiver terceiros envolvidos! Se perde muito da mensagem e de seu real sentido e objetivo. Dessa forma, a chance de dar algo errado é muito maior! Mesmo assim, muitas pessoas, especialmente no ambiente de trabalho, optam por agirem assim e dificultam as coisas para os outros. Os intermediários acabam tendo muito mais responsabilidade, pois precisam entender e saber o que o primeiro quer, passar exatamente isso para o outro e trazer o resultado, a resposta de volta. Esse processo é mais lento e muito menos eficiente. Não sei dizer ao certo porque as pessoas agem dessa forma, talvez por preguiça, pressa, falta de paciência, mas não é uma boa maneira de resolver as coisas e obter bons resultados. Tem alguns, no caso do ambiente profissional, que podem se sentir mais importantes e poderosos mandando alguém fazer ou dar um recado. De qualquer forma, não é uma boa escolha!
     Já ouviram aquele ditado que diz “quer algo bem feito, faça você mesmo”? Concordo, mas não digo isso por achar que as pessoas sejam incompetentes! E também não acho que não possamos confiar tarefas aos outros, delegar! O que quero dizer é que não devemos optar por “tercerizar” uma tarefa quando podemos fazê-la bem feita, de forma mais rápida e prática. E em muitos casos, somente a pessoa que pede é que sabe os detalhes e os dados necessários para cumprir determinada tarefa e qualquer pergunta, qualquer necessidade a mais, a pessoa que recebeu o pedido da tarefa se complica e arrisca ainda mais o resultado. Existem tarefas muito simples de serem resolvidas e que as pessoas as complicam mandando outro fazer.
     Acho importante lembrar da brincadeira e dos resultados engraçados que ela produz, como dizer frases sem sentido ou palavras engraçadas. Na brincadeira, tudo bem, mas imagine em uma negociação ou a respeito de um documento? E os resultados podem ser os mesmos, desastrosos, mas na vida real não vai ter a graça da brincadeira. Sinceramente tenho preguiça desse tipo de atitude, pois não tem uma utilidade prática quando a própria pessoa pode realizar a tarefa. As coisas demoram mais, tendem muito mais a dar errado e ainda envolve e complica outras pessoas. Acho melhor evitar brincar de telefone sem fio com coisas sérias!