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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Depende do Contexto

     Muita gente já teve problemas ou pelo menos situações engraçadas por algo que disse ou escreveu e foi interpretado fora de contexto. É interessante observar como certas palavras, termos, expressões, etc., podem mudar seu significado e/ou compreensão dependendo do contexto ao qual estão inseridos. Por exemplo, a palavra "curioso" pode aparecer com o sentido de "interessante" e não de alguém com curiosidade. Outra palavra é "legal" que pode significar algo de leis, de legalidade (jurídica) ou algo bom, interessante. Além das próprias palavras terem significados diferentes e poderem ser utilizadas em gírias, etc., às vezes é necessário observar todo o contexto ao qual estão inseridas para seu significado correto. Dentro do contexto, encaixam-se o ambiente, o momento, a situação, a quem é dirigida, a forma como é utilizada, tom de voz, a época ou o momento em que ocorrem, etc. E isso não acontece somente com palavras, imagens e situações também podem criar confusões. Por exemplo, uma foto tirada em outro momento, em outro lugar e outra situação, pode causar problemas e apresentar um significado muito diferente do real.
     E como já disse, uma palavra pode ter significados diferentes dependendo da forma, local e situação (contexto) em que é utilizada. Por exemplo, chamo meu cachorro de neguinho, nego, mas tudo com carinho. Essas mesmas palavras podem ser utilizadas para ofender e agredir alguém, dependendo do contexto.
     Quantas vezes alguém ouve uma parte de uma conversa e fica imaginando bobagem a respeito do assunto? O ser humano, ainda mais o povo brasileiro que adora uma brincadeirinha com duplo sentido, tem a tendência de colocar maldade em tudo. Às vezes uma situação, palavra ou frase inocente se torna um "pecado mortal" para quem disse ou praticou. E o pior é que às vezes não é possível esclarecer o mal entendido ou essa tentativa piora ainda mais a situação.
     E ainda tem os casos das pessoas que usam situações, palavras, imagens, etc. de outros para provocar problemas e confusões. Às vezes por brincadeira, outras por maldade.
     Dessa forma, é bom que a gente pense muito bem nos resultados e consequências do que falamos e/ou fazemos para evitar problemas! E é bom também que procuremos compreender todo o contexto das coisas para não criar problemas para nós e para os outros e nem julgar e condenar inocentes! Nem sempre as coisas são o que parecem ser!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Amarrando uma Melancia no Pescoço

     Quem já ouviu o ditado popular que intitula minha postagem, provavelmente entende o que quero dizer: que tem gente que faz de tudo para aparecer, para chamar a atenção para si! Alguns usam roupas “diferentes”, agem de forma diferente da maioria, se envolvem muito nas situações e diálogos dos outros, tenta demonstrar que sabem mais, etc.
     Fico pensando porque será que acontece isso! Talvez seja carência, excesso de necessidade de atenção! Neste caso, fazem de tudo para serem notados e acham que assim são sempre lembrados e não ficam sozinhos nem são abandonados. Pode ser também por se sentirem inferiores aos outros, então fazem de tudo para que ninguém perceba os defeitos que acham ter. Ainda pode ser insegurança, tentando atrair as pessoas pelo que “tem a oferecer” e não pelo que é, pela personalidade, caráter, etc. É como se fizesse uma propaganda para “se vender”, nem que seja uma imagem. Ou talvez ainda seja ciúme de ver outras pessoas se saindo bem em alguma coisa e não estarem conseguindo. Neste caso pode-se considerar inveja também, já que alguns querem o sucesso do outro. O que é ainda pior é que como não conseguem, querem é derrubar o outro para “subir”. Ou ainda podem ser egocêntricas!
     De qualquer forma, é muito chato conviver com pessoas assim! Não há limites para elas e o assunto favorito são elas mesmas e o que fazem, o que têm, o que sabem... Isso sem contar que o que você é, faz ou tem nunca é bom o bastante para competir com o que ela faz, é ou tem. A gente se sente chateado por não ter reconhecimento do nosso esforço. Cada pessoa tem um dom, uma habilidade especial e pode aprimorar suas qualidades, não sendo por isso melhor ou pior que ninguém. E não é melhor ou pior, muito menos, por ter menos ou não ter algo que outro tem ou “inferior”. Não existe superioridade ou inferioridade quando se trata se seres humanos, apenas diferenças!
     Quem acha que se comportar assim é normal, pode até amarrar a melancia no pescoço e subir na torre da igreja, como dizemos por aqui que não vai adiantar nada! Vai ficar com fama de bobo e ainda vai ter todos os seus problemas, medos e dificuldades pela frente! Precisamos pensar, refletir e entender que o destaque que as pessoas têm é por competência e merecimento e não por “forçarem a barra”!



sexta-feira, 15 de maio de 2015

Taxas Mínimas nem Sempre são o Melhor e o Mais Justo

     Várias contas do dia-a-dia como a de água e esgoto possuem uma taxa mínima, referente a uma quantidade determinada de produto ou serviço recebido. Por exemplo, em minha cidade a taxa mínima de água e esgoto se refere a 15 m3 (metros cúbicos) (ou 15 mil litros) de água. Até este limite a pessoa paga um valor fixo, independente da quantidade consumida. Ou seja, tanto faz gastar 1 litro de água como 15 mil litros que o valor será o mesmo. Quero deixar claro que não estou falando diretamente da empresa que fornece o serviço de água e esgoto em minha cidade, estou utilizando apenas um exemplo mais simples que me recordo agora.
     Exatamente por isso que não concordo com esta forma de cobrança, embora ela seja legal (em termos de lei). Você paga um valor independente do que gastou. Isso é injusto, a meu ver, por dois pontos importantes: o consumidor de 1 litro de água (hipoteticamente) é igualado a quem consome os 15 mil litros do limite mínimo, gastando mais ou menos, paga-se a mesma coisa; e “permite” o desperdício, já que a pessoa não se preocupa tanto em economizar estando dentro do limite, já que vai pagar o valor mínimo completo, independente do consumo.
     No caso das contas de telefone ainda é um pouco pior, pois além do valor mínimo, chamado de assinatura neste caso, também tem a tal da franquia. Em resumo, no caso dos telefones (fixos ou móveis), o consumidor paga a assinatura, que nada mais é do que a taxa mínima com outro nome (independente do consumo) e recebe uma franquia de minutos e/ou mensagens e/ou megabytes de internet. Essa franquia é um limite a que o consumidor tem direito de usar para pagar o valor contratado e se passar daquele limite ainda paga mais ou fica sem o serviço.

     Até entendo que deve haver custos para manutenção dos serviços e produtos e que estas taxas mínimas sejam para custear isso, mas não concordo por não achar justo quem consome mais pagar o mesmo que quem consome menos! Sou a favor de um valor por unidade, como por minuto, por metro cúbico, por quilowatt, etc. Dessa forma os consumidores pagariam pelo que realmente utilizaram e quem consumisse mais, pagaria mais. Isso sem contar que estimularia a economia, já que ninguém iria querer pagar mais caro. Não acho que isso vá mudar, mas acho importante a gente manifestar o que pensa e o que acha incorreto como forma de tentar mudar as coisas!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Direitos Humanos... e os Deveres?

     De vez em quando ouvimos falar na televisão que o pessoal dos “Direitos Humanos” procurou a polícia ou o Poder Judiciário para reclamar da forma como um preso, um acusado foi tratado. Concordo que todos mereçam ser tratados com dignidade e respeito, porém esse pessoal só defende os criminosos? Não vejo falar que eles estavam nas ruas retirando as crianças e os mendigos que são explorados, passam fome, sofrem inúmeras humilhações e violências!
     Como já disse, sou a favor de se tratar a todos, até mesmo os animais, com respeito e dignidade, sem deixar que sofram, sejam humilhados ou passem dificuldades com a falta da satisfação de suas necessidades mais simples. Porém, acredito que todos nós temos direitos e deveres e dessa forma temos acesso aos nossos direitos pelo fato de cumprirmos nossos deveres. A partir do momento que descumprimos um dever, como a lei, abrimos mão de um direito, por exemplo, a liberdade. Não acho correto agredir um preso, desrespeitar seus direitos, porém não acho correto também que se defendam tanto os direitos deles, que descumpriram seus deveres de cidadão enquanto outros são injustiçados por aí sem ter quem os defenda. Esses tais defensores dos direitos humanos defendem os criminosos, mas quem defende as vítimas? Não se pode prender de qualquer jeito e em qualquer lugar alguém que comete um crime, mas se pode deixar muitos sem ter o que comer, onde morar, passando frio, etc.! São direitos humanos ou direitos de criminosos? Porque só eles merecem a atenção desse pessoal?
     Não que eu ache que os criminosos não mereçam ser tratados com dignidade e respeito, mas acho que as pessoas “honestas” merecem mais atenção e defesa de seus direitos, pois eles não deixaram de cumprir seus deveres, portanto não fizeram nada para perder algum(ns) de seus direitos. Na verdade, todos têm seus direitos, porém alguns “defensores” só aparecem para proteger quem fez algo errado, enquanto os outros ficam desprezados. Já discuti algumas vezes sobre direitos de criminosos e já ouvi até argumento de que se deve pensar nas famílias e nos pais deles, mas eles pensaram antes de cometer os crimes? E nos pais e nas famílias das vítimas? Alguém pensou?
     Sou adepto dos direitos baseados nos deveres e dos deveres baseados nos direitos. A pessoa passa a ter um direito no momento que cumpre seu dever e o cumprimento de seus deveres dá a ela garantia de seu direito. Concordo que nem sempre isso acontece, mas é o que acredito ser correto!
     Os direitos humanos devem valer para todos, principalmente os que mais necessitam e não somente para alguns casos onde seus defensores chamam a atenção da mídia, mais para aparecer. Talvez até seja isso, vontade de aparecer, de chamar a atenção! Casos do dia-a-dia como pessoas morando nas ruas e passando fome não devem dar tanta audiência quanto de criminosos presos.
     A meu ver, devem defender os direitos dos presos com relação à superlotação, abuso de poder, demora da justiça para julgar os casos, etc. Agora ficar preocupado porque um preso quer ser transferido para outra unidade por interesse pessoal e ficar fazendo escândalo por isso, é absurdo!
     Sou a favor de defender os direitos de quem cumpre os seus deveres e de dar prioridade a eles. Também acho que se deve defender prioritariamente os direitos mais básicos, como alimentação, moradia, saúde... e não privilégios! Espero que algum dia todos cumpram seus deveres e tenham acesso aos seus direitos, não precisando que ninguém os defenda!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

OITAVAS-DE-FINAL DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2015

HOJE COMEÇA PRA VALER AS OITAVAS-DE-FINAL DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA
(JÁ ACONTECERAM ALGUNS JOGOS NA SEMANA PASSADA E ONTEM)

CONFIRA OS JOGOS:


sexta-feira, 1 de maio de 2015

1ª de Maio - Dia do Trabalho/Trabalhador- Reflexões sobre Trabalho

     Até já falei sobre este tema em outras postagens, mas hoje é o dia da minha postagem semanal e é ferido do Dia do Trabalho/Trabalhador. Acho que não existe outro tema mais adequado para hoje!
     Refletindo bem, se pode chegar à conclusão de que o trabalho é necessário e também benéfico para o ser humano em vários aspectos. Lógico que trabalhar com horários, tarefas e responsabilidades a cumprir é desgastante e estressante, mas ficar sem trabalhar também não é tão bom quanto parece na teoria. Alguém ficar totalmente à toa, todos os dias acaba provocando depressão e um desgaste psicológico pelo “vazio” na mente. O ser humano não foi feito para ficar totalmente parado, sem fazer nada. Descansar e tirar férias para relaxar e recuperar as energias é uma coisa, mas não fazer nada vai contra a natureza e a necessidade do ser humano de produzir algo. Aliás, o trabalho é necessário e fundamental por isso, pela necessidade de se produzir as coisas, como alimentos, roupas, etc., além de ser a fonte honesta de sustento das pessoas e suas famílias. Se ninguém trabalhar, não comemos, não bebemos, não vestimos, não cuidamos de nossa saúde, etc. Além disso, conquistar objetivos e realizar sonhos e projetos como frutos do trabalho são muito gratificantes, recompensadores.
     E ainda existe trabalhos em que não há remuneração, mas que são extremamente importantes! A mãe que cuida do filho, a dona de casa que cuida do lar, os pais que ensinam a lição aos filhos, etc. Tem gente que não considera isso trabalho, mas é sim! A pessoa gasta tempo, energia, conhecimento, disposição física e mental...
     Trabalhar não é fácil, ainda mais se a pessoa mantiver sempre a ideia de que trabalha somente por obrigação, sem buscar prazer e algo mais nas tarefas do dia-a-dia. Neste caso, o trabalho é apenas uma “tortura” que a pessoa deve cumprir para viver. Mas quem trabalha com aquilo que gosta ou se esforça para gostar daquilo que faz, o trabalho se torna parte da vida e é possível encontrar prazer em trabalhar. Dessa forma, até os resultados são melhores, além de não ser tão difícil suportar a carga, às vezes bem pesada, do trabalho! Talvez a lógica moderna de produzir e lucrar sempre mais provoque um aumento considerável no desprazer em trabalhar, devido ao estresse e à falta de tempo, mas não podemos nos entregar!
     De qualquer forma é preciso pensar que outras pessoas estão precisando e/ou querendo trabalhar e às vezes não podem! Precisamos agradecer pela saúde e pelas condições que temos de estarmos trabalhando e produzindo algo. Assim podemos ser valorizados pela sociedade e produzir bons frutos para ela! Dê valor no seu trabalho, seja qual for, onde for, da forma que for e quanto receba por ele! Você e seu trabalho são importantes para você, sua família, seus amigos, a sociedade e todo o mundo! Feliz Dia do Trabalho/Trabalhador a todos!!!


CELEBRAÇÕES DO MÊS DE MAIO 2015 - PROGRAMAÇÃO

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DAS CELEBRAÇÕES DO MÊS DE MAIO 2015 EM PAINS/MG