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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Psicologia e Hipocondria

     Como sempre que comento algo sobre assuntos mais técnicos, prefiro expor minha opinião e meus conceitos mais populares e o que conheço sobre o que escrevo. Assim sendo, quem desejar uma informação mais completa e correta, favor procurar um profissional de saúde! Basicamente hipocondria é a “mania” da pessoa de tomar remédios e de achar sempre que está doente. Isso é um transtorno psicológico.
     Conheço várias pessoas, familiares, amigos e conhecidos que não podem nem ouvir falar em alguma doença, remédio, médico ou exame, que sentem as coisas, quer procurar um médico, tomar o remédio, fazer exames, etc. Parece que a pessoa sente aquilo que acha que tem. Isso é chamado de sintomas psicossomáticos, ou seja, sente-se no corpo o que a mente diz que “deve” sentir. Manifestação física de algo mental, psicológico, emocional, como dores de barriga, enjoo, dores de cabeça, etc. Outra forma que conheço de manifestação da hipocondria é o caso de pessoas que morrem de medo de ficar doentes e tentam prevenir e achar risco em tudo. Quem não conhece alguém que tem medo de comer certa mistura de alimentos (manga com leite é bem popular, embora seja apenas crendice), tem medo de lavar a cabeça e sair no vento, de tomar vento e/ou sereno, etc.? Algumas coisas fazem sentido e é bom prevenir, mas sem exageros. Tem também aquelas pessoas que gostam de um remedinho, uma receitinha caseira para curar e/ou prevenir alguma coisa. Sempre estão tomando e receitando por aí!
     Eu confesso que sou um pouco hipocondríaco! Já tive problemas de estômago e intestino como infecções e como detesto passar mal de estômago, especialmente vomitar (para mim é a pior coisa do mundo!), fico sempre cismado! Além disso, como já disse em outras postagens, sofro de transtorno de ansiedade, o que agrava ainda mais esse meu medo de passar mal. Já fiquei internado uma vez com infecção intestinal (salmonelose) e até hoje tenho “medo”, cisma de hospital. Sempre que viajo, que saio de casa procuro ter comigo uma bolsinha com meus remédios ou pelo menos aqueles “principais” que possam “me ajudar” numa emergência. Muitas vezes não utilizo nenhum, me sinto seguro e mais tranquilo assim! Já até conversei com uma psicóloga sobre isso, mas não consigo abandonar este hábito. Se me esqueço de levar, fico ansioso e minha ansiedade se reflete no meu estômago.
     Longe de mim querer dar uma explicação e conselhos técnicos sobre isso, apenas exponho o que sinto e passo, convivo. Isso é um caso sério, pois pode impedir a pessoa de viver normalmente por medo, levando, a meu ver, a provocar até a síndrome do pânico, muito mais grave. Reflita um pouco sobre seu comportamento neste caso e veja se seu “medo” de adoecer, necessidade de remédio e sentir muita coisa não é um caso de hipocondria. Caso conclua que é exagerado, procure um especialista de saúde, um psicólogo ou um psiquiatra. Não deixe de viver por isso e nem vá na conversa de pessoas que “sabem” como resolver, com remedinhos naturais e receitinhas caseiras. Procure quem entende de verdade e possa te ajudar a resolver! Saúde psicológica é coisa séria! Pode ter fundo emocional ou outras razões! Muitas vezes a hipocondria é mais séria do que aquilo que a pessoa pensa ter! Com saúde, física ou mental não se pode brincar!



sexta-feira, 20 de maio de 2016

Valorizando o Tempo e Tirando um Tempo para Mim

     Uma coisa que aprendi no local onde trabalho hoje é a valorizar meu tempo, cada minuto, cada segundo, cada instante. Como trabalho em um local afastado da cidade, passo o dia todo nesse local. Saio de casa por volta das 06:00 horas da manhã e chego em casa por volta das 17:30, 17:40 horas. Sendo que desse período, cerca de uns 40 minutos passo na estrada indo e vindo. Tenho uma hora de almoço, das 11:00 horas da manhã às 12:00 horas, no qual me alimento e fico descansando um pouco. Confesso que é uma rotina cansativa, mas que já me acostumei e consigo suportar. Porém, devido ao cansaço, aprendi a aproveitar cada instante disponível para descansar e relaxar. Aprendi a valoriza cada minuto, cada segundo do tempo livre que tenho. Por exemplo, almoço e aproveito os minutos que me sobram após me alimentar para relaxar e descansar um pouco, mesmo que sejam apenas 5 minutinhos. E consegui levar esse aprendizado para minha vida fora do trabalho. Em casa, tento aproveitar os momentos que tenho para relaxar e descansar.
     Neste “conceito” de valorizar o melhor possível meu tempo, também preciso de momentos só para mim, em que prefiro ficar sozinho, me “desligando” do mundo ao meu redor. No meu horário de almoço no trabalho, por exemplo, muitos vão jogar alguma coisa, conversar, etc. Após me alimentar, prefiro me retirar para um lugar mais reservado ou no máximo abaixar a cabeça em minha mesa. Não faço isso para me afastar ou por menosprezo ou não gostar de ficar perto de meus amigos e colegas, apenas porque preciso deste momento para refletir, me concentrar, limpar a mente e recarregar minhas energias para o restante do dia de trabalho. Preciso deste tempo para me encontrar comigo mesmo e deixar minha mente mais tranquila e preparada! Em casa também faço isso quando posso, principalmente quando estou sozinho em casa. Costumo desligar a TV, às vezes até apagar a luz e ficar de bobeira, pensando, criando histórias, imaginando coisas ou apenas respirando. Assim como faço em meus momentos no intervalo do almoço no trabalho. Nesses momentos não faço nada de importante, nenhum “ritual” ou nada demais, apenas preciso deste pit stop para me sentir melhor.
     Como tempo anda reduzido para todo mundo nessa vida moderna, cada minuto, cada segundo vale a pena. E não só para descansar, mas para aproveitar a família, cuidar de suas coisas pessoais, pensar na vida, etc. Além disso, a vida é muito curta para perdermos tempo brigando, cultivando ódio, rancor, reclamando... Tento gerenciar e aproveitar cada vez melhor meu tempo para tirar o máximo proveito de cada momento e situação, com a família, com os amigos, em casa, no trabalho, descansando, passeando, vendo TV, etc. Isso me faz bem! Aconselho a todos a encontrarem, valorizarem e gerenciarem seu tempo da melhor maneira possível! O tempo não pára e não volta atrás e não onde e nem com quem reclamar depois!




sexta-feira, 13 de maio de 2016

13 DE MAIO DE 2016 - DIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NOSSA SENHA DE FÁTIMA, ROGAI POR NÓS!!!
(Dia 13 de Maio de 1917)


Beleza Externa e Interna

     “Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental!”. Concordo em parte com esta frase de Vinicius de Moraes, mas acho que isso é relativo. Primeiramente, devo utilizar meu ponto de vista de homem para mulher para facilitar minha exposição, mas aplica-se em qualquer gênero. Concordo na questão da beleza ser importante, pois é o primeiro “atributo” que observamos em outra pessoa. Só depois é que vamos analisar caráter, personalidade, etc. Ou seja, a beleza atrai e o conteúdo mantem. O que não concordo totalmente com a afirmação de Vinicius de Moraes é que não é só a beleza que é fundamental, outras inúmeras características da pessoa também. Também é relativo pelo fato de cada pessoa ter uma opinião, um gosto quando o assunto é aparência, beleza. Para mim uma mulher pode ser bonita e para outro, ao meu lado, vendo a mesma pessoa, no mesmo momento, não ser. Isso é normal!
     Mas o que me chama a atenção é que depois de passado o “impacto” da beleza física da pessoa, passamos a observar naturalmente as outras características dela. Se não temos um relacionamento amoroso como essa pessoa, o que faz que ela nos pareça bela por mais tempo, as demais características dela se fundem e até sobressaem à aparência física. Já conheci mulheres muito bonitas e que a princípio me atraíram, mas que depois de certo tempo, de conhecê-las e conviver com elas, aquela atração diminuiu consideravelmente. Lógico que continuei achando elas bonitas fisicamente, mas não me chamavam a atenção, não me impressionavam como antes. E já aconteceu ao contrário também! Vi mulheres que não me impressionaram tanto a princípio e depois, pela personalidade e demais qualidades delas, comecei a acha-las mais bonitas. Uma mulher muito bonita fisicamente, mas convencida, chata, etc., passa a se tornar “desagradável” aos nossos olhos, mesmo que a aparência física continue bela. Conheço algumas também que já são belas fisicamente, mas que pela forma como tratam as pessoas e sua forma de agir, o que chamamos de ser “gente boa”, ficam ainda mais bonitas. É como se a personalidade legal da pessoa fosse uma moldura que ressalta ainda mais seus atributos físicos, sua beleza. Depois de certo tempo, não conseguimos distinguir a beleza externa sem comparar com a interna também!
     Aparência, incialmente, é importante, mas a intenção das pessoas envolvidas também conta. Quem quer apenas algo passageiro, uma aventura sem compromisso, diversão, personalidade e caráter não contam tanto. Já quem quer algo sério, um relacionamento, a aparência não é o mais importante. Existem aquelas que a beleza atrai e nos desperta a vontade de algo passageiro, uma aventura, nada sério, sem compromisso. Outras acabam nos motivando a “querer mais”. E o comportamento da pessoa também envolve! Para seduzir, muitas sabem provocar, outras são vulgares demais. Neste caso também envolve a intenção das pessoas, diversão ou relacionamento. E algumas sabem utilizar os recursos e os atributos que tem de forma a valorizar e se destacar, mesmo que não sejam “lindas” demais.
     O que quero ressaltar é para se manter realmente belo(a) aos olhos dos outros, não basta apenas ficar preocupado com a aparência externa, sem cuidar de seu “conteúdo”! Por exemplo, se eu já não fosse casado, não tivesse compromisso, poderia ter casos passageiros com diversas mulheres que acho bonitas e atraentes, mas não teria algo mais sério com essas mesmas mulheres, pelo que conheço delas. Já outras que não estão dentro dos “padrões normais” de beleza da sociedade, eu poderia ter algo mais sério, pelo que conheço do “conteúdo” delas. Aí surgem vários ditados populares que desconheço a autoria neste momento: “Quem ama o feio, bonito lhe parece!”; “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento!”. Esses ditados falam da relação entre a beleza externa e a interna das pessoas. Em resumo, beleza é sim importante, pois é o que atrai, mas é preciso analisar e cuidar muito bem do conteúdo, para não oferecer apenas uma bela embalagem!


sexta-feira, 6 de maio de 2016

Engrenagens do Trabalho: Mental e Braçal

     Aproveitando este mês de Maio, quando comemoramos o Dia do Trabalho, decidi falar sobre o tema. Trabalho em uma empresa de mineração onde existem os setores de produção e administrativo, onde trabalho. Até já percebi uma pequena rivalidade entres estes setores, mas isso não vem ao caso! Não vem ao caso por não se tratar do tema de minha postagem e por serem importantes um para o outro, ou seja, o trabalho de um depende e auxilia o do outro.
     Voltando ao tema da minha postagem, só citei a empresa onde trabalho para ilustrar meu raciocínio. Existem setores que trabalham com a mente, com conhecimento, etc., sem utilizar tanto o corpo, o físico. Já outros setores, trabalham exatamente com o corpo, também com conhecimento do que fazer logicamente, mas necessariamente com o corpo.
     Nós do setor administrativo, acabamos não cansando tanto o corpo, já que não fazemos tanto exercício físico durante a jornada de trabalho. Porém, nos estressamos bastante devido ao desgaste psicológico que sofremos. Devido às leis e prazos, temos uma pressão de fazer as coisas corretas, dentro dos prazos e lidando muitas vezes com dinheiro da empresa e dos funcionários (pagamentos, etc.). Utilizamos nossa mente o tempo todo, buscando fazer as coisas corretas, corrigir o que estiver errado, cuidando para que não haja nenhum prejuízo para a empresa e seus funcionários. Lidando com interpretação, raciocínio e precisando sempre buscar aprimorar e aumentar nosso conhecimento para desempenhar bem nossas funções. Precisamos fornecer informações e dados corretos e confiáveis para a tomada de decisões da diretoria. Um grave problema neste tipo de tarefa é a saúde! Como não fazemos quase nada de atividades físicas no trabalho, acabamos por levar uma vida bem sedentária. Precisamos cuidar bastante da alimentação e praticar alguma atividade física exterior ao trabalho, pois praticamente ficamos sentados o dia todo. No final do dia, estamos com o corpo relativamente descansado e a cabeça, a mente cansada.
     Já o pessoal do setor produtivo está em constante movimentação, fazendo atividade física, movimentando o corpo. Talvez não seja a atividade física ideal, que pudesse ser considerada como esporte, mas não deixa de ser uma movimentação corporal. Eles também precisam de conhecimento, para saber o que, quando e como fazer para que tudo saia correto, a empresa produza bem e com qualidade e não haja riscos para nenhum funcionário. Porém o desgaste deles é mais corporal, já que o tipo de trabalho deste setor é mais braçal. É preciso muita atenção e cuidado com os equipamentos operados e com o próprio corpo. Acredito que pela constante movimentação física, com cuidados com alimentação e saúde, eles têm condicionamento físico melhor que os funcionários administrativos. No final do dia, a tendência é que esteja com o corpo cansado e a cabeça, a mente, um pouco mais tranquila. Neste caso é um pouco mais fácil de descansar, já que é físico!
     Mas o que é mais importante do que as diferenças que apontei nas funções de trabalho, são as semelhanças e a interdependência entre elas. Sem a produção, a empresa não gira, não vende e, portanto não há o que ser feito administrativamente. E sem o setor administrativo, o controle da produção e das vendas não seria feito, além dos problemas com a burocracia o que impossibilitaria as atividades da empresa. Sem a parte administrativa, do cumprimento das leis e tarefas burocráticas a empresa não pode funcionar. Ou seja, sem a parte legal e burocrática que o setor administrativo cuida, o setor produtivo não teria onde trabalhar. Por isso é importante ressaltar que todas as funções de trabalho são importantes, assim como os funcionários que as desempenham. Portanto, não há um melhor ou pior que outro, apenas em funções diferentes. E essas funções se complementam e quanto melhor integradas estiverem, melhor para o resultado da empresa. Sendo assim, vamos trabalhar todos juntos, em equipe!