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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Carnaval 2014

APROVEITE O CARNAVAL!!!




SE DIRIGIR, NÃO BEBA!!!

Seguindo Exemplo

     Ouço muito falar que as crianças de hoje em dia estão muito mais espertas (e concordo com isso!) e muito mais difíceis de serem "criadas", educadas. Acredito que a esperteza seja fruto da quantidade de informações que os vários meios de comunicação disponibilizam para todos, inclusive elas. Agora, com relação às dificuldades para educá-las, acredito que uma parcela seja desses mesmos meios de comunicação que apresentam às crianças "coisas" que às vezes não estão prontas, como assassinatos, traições, sexualidade, etc., em novelas e programas de TV, internet, etc. Mas acredito que a maior parcela de culpa seja de seus próprios educadores.
     Muita gente se preocupa com a teoria na criação e educação das crianças, mas se esquece que o principal é o exemplo, na prática. Me lembro de assistir a um vídeo no meu curso de noivos onde uma mulher negava uma carona a um conhecido alegando que não estaria indo para casa naquele momento, isso na frente da filha pequena, que estava no banco de trás. Ao sair com o carro, a criança perguntava a sua mãe se elas não estavam indo para casa naquele momento e a mãe respondia que sim, daí a criança perguntava porque sua mãe havia mentido à pessoa que pediu carona. ou seja, não adiantou a mãe ensinar falando que não é correto mentir se deu exemplo prático do contrário. Conheço inúmeros casos de "erros" cometidos pelos pais que se repetiram com seus filhos, com seus netos, e assim por diante. É até engraçado observar esses fatos e refletir sobre a criação, pois podemos ver claramente que o exemplo foi muito mais forte do que os "discursos" teóricos que falaram (ou não!) com os filhos. Ou seja, não adianta nada falar, falar, falar e falar para ensinar alguma coisa às crianças e fazer o contrário. A educação se dá muito mais pelo exemplo do que por ficar só falando. Logicamente que falar, conversar também é muito importante e necessário, mas é preciso colocar em prática através de atos, de atitudes o que se fala, o que se ensina, ou seja, através de exemplo. O comportamento é um exemplo muito educativo para as crianças e até mesmo para os outros. Quem vê outra pessoa fazendo algo, especialmente se for uma criança, que está formando seu caráter e sua personalidade, tende a repetir a ação. Então, se for um mal exemplo, a pessoa tende a repetir algo errado, às vezes não por maldade, mas por achar que é correto, já que o outro fez. E o mesmo ocorre com bons exemplos de boas atitudes. Normalmente pessoas influentes na vida das outras, como lideranças de comunidades e os pais e familiares para as crianças, são "heróis", espelhos e exemplos de modo de vida para estes outros, por isso seguem seus "modelos", querendo ser "iguais" a eles.
     Outro aspecto que acho que dificulta a educação das crianças é o fato de os pais acharem que seus filhos necessitam de liberdade e achar que essa liberdade é deixar a criança fazer o que quiser, deixar falar o que quiser, da forma que quiser, com quem quiser, sem limites. existe sim a necessidade de se dar liberdade às crianças, com relação à criatividade, ao aprendizado, à comunicação, etc., porém, com limites claros e rígidos para que a criança aprenda que existem regras e limites na vida. Aí também cabe o caso do exemplo, pois se os pais e educadores ensinam que há regras e limites, mas não os seguem, não os respeitam, as crianças aprenderão muito mais que não precisam seguí-los do que a respeitá-los apenas porque disseram que é preciso.
     Sei que ainda não sou pai e que quando for não serei um pai perfeito, mas procuro observar o comportamento e os fatos que ocorrem com quem convivo para tentar aprender, para ser o melhor pai possível quando chegar minha vez. Lógico que não estou julgando ninguém! Apenas observando para aprender e tentar ser uma pessoa melhor e um educador e um exemplo melhor para meu(s) filho(s) ou minha(s) filha(s) quando eu tiver. A gente pode aprender observando os outros (sem julgar!) e vendo o que fazemos igual e/ou o que podemos melhorar. Se queremos um futuro bom para nossos filhos e também para a sociedade, já que as crianças são o futuro dela, devemos refletir muito sobre nosso comportamento e sobre os exemplos e a educação que damos a elas! Depende de nós!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Depois que o Ladrão Entra...

     Já ouvi várias vezes o ditado popular que diz que "depois que o ladrão entra, não precisa mais colocar o cadeado", e, infelizmente, no Brasil esse ditado é bem verdadeiro! A grosso modo este ditado significa que depois que alguma coisa já aconteceu, não adianta fazer nada para evitá-la. No Brasil depois que coisas ruins, tragédias e problemas ocorrem é que vão pensar em algo para evitá-las, ou seja, é preciso que alguém sofra para se pensar em algo para evitar o sofrimento.
     Sou favorável a idéia de se planejar melhor as coisas a fim de evitar que coisas ruins aconteçam. Por exemplo o caso daquela boate Kiss que pegou fogo e matou várias pessoas, porque foi preciso que acontecesse aquilo para que refletisse sobre as leis de segurança e a fiscalização? Se fizessem as leis de forma mais eficiente e a fiscalização e as punições também fossem mais eficazes, coisas assim não aconteceriam com tanta frequência e vidas seriam salvas. Outro exemplo é essa confusão com o Campeonato Brasileiro de futebol de 2013, onde tudo ocorreu por falhas no sistema de julgamento, punição e informação/comunicação do STJD, da CBF, dos clubes, etc. Neste caso, a existência de inúmeras leis e regras, algumas contraditórias entre si, causaram e ainda causam polêmica e "dão razão" legalmente a ambos os lados. Mais um triste exemplo ocorreu recentemente com a morte do cinegrafista da rede Bandeirantes. Já tem quase um ano que estas manifestações estão ocorrendo e muitas terminando em confusão e violência e somente agora, depois que mais uma vida foi perdida é que estão começando a investigar quem as organiza e quem tem interesse em provocar estas confusões.
     A conclusão que chego com tudo isso é de que se os órgãos competentes fossem mais eficientes, especialmente na fiscalização e também mais rápidos e inteligentes, prevenindo possíveis problemas, muitas vidas poderiam ser salvas e prejuízos e problemas poderiam ser evitados Também não acho que esse problemas seja por falta de leis, pois já existem até leis demais e isso também prejudica, pois a burocracia só atrasa e dificulta as coisas para todo mundo. E também acho que a mídia faz muito estardalhaço em cima das notícias de tragédias e outros problemas do gênero até "esgotar" o assunto e as pessoas perderem um pouco do interesse por já estar repetitivo, e depois esquecem completamente o assunto, o que "ajuda" as pessoas a esquecerem e não cobrarem mais mudanças e melhorias.


     Ao meu ver, precisa de mais ação, mais eficiência da parte de todos, principalmente das autoridades para se evitar tragédias, prejuízos e sofrimento para pessoas inocentes. Falar em conscientização é bonito e não está incorreto, mas somente discursos não resolverão os problemas! O melhor seria uma combinação de educação/conscientização e fiscalização, com mais ação, de forma rápida e eficiente, antes das coisas acontecerem, através de prevenção. E a mídia e a população precisam "melhorar a memória" e participar mais, cobrando e exigindo mudanças e melhorias! Pois como diz outro ditado popular, "é melhor prevenir do que remediar!"

domingo, 16 de fevereiro de 2014

HORÁRIO DE VERÃO 2013/2014 - FINAL

ESTAMOS SAINDO DO HORÁRIO DE VERÃO 2013/2014, ACERTE SEU RELÓGIO!

NESTE ANO, O HORÁRIO DE VERÃO SE INICIA EM ÀS 00:00 HORAS DE 20 DE OUTUBRO DE 2013 E VAI ATÉ ÀS 00:00 HORAS DE 16 DE FEVEREIRO DE 2014

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Escritoterapia: Terapia de Escrever

     Infelizmente na vida passamos por momentos difíceis, por situações estressantes, que nos deixam angustiados, "abafados" como diz minha mãe, tristes, etc. E eu venho notando que encontrei em algo que sempre gostei uma forma de terapia, de desabafar, relaxar, e me livrar do estresse. Sempre gostei de escrever, mas venho observando que a escrita me relaxa, me desabafa e me ajuda a superar momentos difíceis.
     Quem me conhece sabe que falo muito e até peço desculpas por isso, mas é involuntário! Também gosto de escrever bastante, basta verem minhas postagens e conversar com meus professores da faculdade (kkkk)! Gosto de expressar de forma clara e completa minhas opiniões e pensamentos, assim como gosto de desabafar. Acho que com a escrita, consigo escrever, "falar" tudo de uma vez, sem interrupções, sem ficar alugando demais alguém e, às vezes, sem precisar dizer algo diretamente a alguém, evitando mais problemas. E ainda sou um pouco tímido e na escrita fico mais à vontade, mais seguro e confiante para falar o que quero. Dessa forma, venho observado os benefícios dessa minha "terapia". Em momentos difíceis, quando perdi amigos queridos e familiares, quando me senti deprimido, angustiado ou com "algo entalado na garganta", consegui melhorar meus sentimentos, meu estado de espírito através de textos que escrevi. Acho que falar sobre o assunto é uma das melhores formas de, se não resolver, pelo menos desabafar, "tirar aquilo de dentro", aliviar a pressão. Não sei, mas acho que se escrevo, ainda mais no blog, no Facebook e demais redes sociais, acredito inconscientemente que alguém irá ver e me compreender e que estou deixando algo marcado no mundo, uma opinião, um desabafo, um pensamento, um sentimento... Isso tudo aliado ao fato de "falar" do assunto, de conseguir "por pra fora" tudo que esteja me incomodando, me faz sentir melhor, mais aliviado e tranquilo. Lógico que não posso escrever tudo, tudo que me aflige, que me incomoda, pois estaria me expondo demais e até mesmo as pessoas que amam e que convivem comigo, mas uma boa parte, suficiente para me ajudar a me sentir melhor.
     Bom, essa postagem foi mais uma forma de expressar o que sinto, neste caso, em relação a escrever e desabafar. Para quem não tem tanta facilidade de escrever, de expressar seus sentimentos com palavras, sugiro conversar com alguém de confiança, pois ficar "guardando" as coisas ruins para si não faz bem! Quem não consegue se expressar ou falar sobre seus problemas, aconselho a ir tentando devagar, se esforçando e aprendendo a expor o que sente e o que pensa, pois com o tempo vai ficar se sentindo melhor, pelo menos eu me sinto! Agradeço a todos que vêem minhas postagens ou que me escutam, pois estão me ajudando muito!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Simplificando e Explicando a Contabilidade 05: Imposto de Renda Pessoa Física

     Estamos chegando na época de apresentar à Receita Federal a declaração de imposto de renda pessoa física (nos meses de Março e Abril) e tem gente que ainda tem dúvidas com relação a o que é essa declaração, o que é imposto de renda pessoa física e as diferenças com declarações e impostos de pessoas jurídicas. Nesta postagem, tentarei esclarecer alguns pontos básicos, para facilitar a compreensão e não gerar outras dúvidas mais simples. Como sempre, não aprofundarei em detalhes técnicos, "formais" e "legais" para não dificultar a compreensão e gerar ainda mais dúvidas.
     A declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é uma declaração anual onde as pessoas obrigadas (explicação sobre a obrigação ou não da apresentação desta declaração mais adiante) informam à Receita Federal seus rendimentos, bens, dívidas e algumas outras informações referente ao ano anterior (ano passado). Esta declaração é feita por "pessoas" e não empresas, portanto é pessoa física. Está obrigado a declaração que recebeu no ano anterior (calendário) renda formal comprovada (recibos, holerites/folhas de pagamento, etc.) em valor superior ao limite estabelecido anualmente pelo governo (Ministério da Fazenda, Receita Federal, etc.). Esta renda deve ser ligada ao CPF (Cadastro de Pessoa Física) da pessoa, não tendo nenhuma relação com a renda recebida por empresa, mesmo que o declarante seja sócio/proprietário da empresa. Outro aspecto que também obriga a pessoa a apresentar a declaração é possuir um patrimônio total (veículos, imóveis, etc.) superior ao limite também estabelecido pelo governo. Para tal, adota-se o valor dos documentos dos mesmos, como recibos de veículos, escrituras, etc. Fora destas características não há outra que obrigue a pessoa a apresentar a declaração de IRPF. Até a alguns anos atrás, somente o fato de ser sócio ou proprietário de uma empresa obrigava a pessoa, porém esta regra não vale mais, se não me engano, desde 2009. É importante ressaltar que, apesar de informada na declaração, a movimentação bancária não obriga a pessoa a apresentar a declaração.
     A declaração é feita através de um programa disponibilizado pela Receita Federal na época certa, onde a pessoa, que deve estar munida de todos os documentos possíveis como comprovantes de rendimentos, extrato para imposto de renda fornecido pelos bancos, recibos de pagamento de despesas dedutíveis (explicação mais adiante), etc. Pode-se deduzir despesas com médicos, dentistas, oculistas, exames, hospitais, educação (mensalidades e matrículas de escolas particulares e ou faculdades/universidades. Cada tipo de despesas tem um percentual próprio de dedução, calculado automaticamente pelo sistema/programa. Despesas com medicamentos, óculos, material escolar e coisa do tipo não são dedutíveis. Com todos os dados e tudo informado corretamente no programa, o próprio sistema efetua os cálculos e informa se há valor a pagar ou a receber. Só há valor a receber quando, durante o ano anterior (calendário) tiver havido qualquer retenção na fonte pagadora (Imposto de Renda retida na Fonte), o que ocorre quando o valor recebido mensalmente é superior ao limite de isenção mensal, e quando não há imposto a pagar ou então o valor é menor.
     Bom, acredito que estas informações possam ser úteis para esclarecer alguns pontos sobre imposto de renda pessoa física. No caso de dúvidas, podem entrar em contato que tentarei solucioná-las! Sugiro a todos para prepararem bem seus documentos e não deixarem para última hora, pois há cruzamento de dados e informações de bancos, cartão de crédito, fontes pagadoras, etc., o que dificulta a sonegação ou omissão de informações. E também porque há multa por atraso na entrega, mesmo que alguns minutos após o prazo de entrega ser encerrado. Na dúvida, procure um contador de confiança!
Artigo Publicado no Site Artigonal.com

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O Pensamento do Conflito

     Já falei em outras postagens sobre humildade e sobre cada um ter um pensamento, mas aconteceram novos casos que me fizeram refletir novamente sobre isso e cheguei a novas conclusões que decidi postar.
     Primeiramente, já afirmei e reafirmo que ser humilde não é ter coisas inferiores, não querer nada melhor, etc., mas sim estar feliz com o que tem e o que se é, sabendo que tudo isso é fruto de seus esforços, conquistas merecidas. E também não querer prejudicar ninguém, não querer tirar o que outro tem e muito menos se achar melhor que alguém. É muito mais uma forma de agir, de se relacionar e conviver com os outros!
     É importante também lembrar que cada pessoa é única, tem seu jeito de ser, de pensar e agir, portanto ninguém é igual a ninguém. Pode-se ter pontos em comum, porém, totalmente, ninguém é igual e essas diferenças são o que tornam a vida mais "interessante", pois já imaginaram se todo mundo fosse exata e totalmente igual? Pode parecer, a princípio, bom, pois todos teriam os mesmos gostos, opiniões, fariam as mesmas coisas, etc., mas pense bem o quanto seria chato todos gostarem da mesma comida, do mesmo time de futebol, terem a mesma opinião, etc.! Nunca teria nada de novo, nenhuma novidade e, consequentemente, nenhuma evolução, que surge de idéias novas, diferentes, da necessidade de querer mudar e melhorar. Seria muito ruim!
     Tem gente que quer "marcar" o que a outra pessoa deve ou não fazer, o que o outro deve ou não ter ou querer, como deve pensar, agir, ser... Já até falei sobre isso em uma outra postagem sobre controle. Muitas vezes isso não é por mal, pelo menos de pessoas que conheço, mas por "querer bem" a pessoa e achar que isso é o melhor para elas. Acredito também que haja uma necessidade natural do ser humano de querer estar certo e tenta provar para os outros que sua forma de ser, pensar, agir, etc., é a melhor, a correta! Porém, esse tipo de pensamento, ao meu ver, é que leva a conflitos, proporcionalmente ao "nível" de onde ocorre, conflitos maiores ou menores. No âmbito menor, gera conflitos entre pessoas, entre famílias, amigos, colegas de trabalho, etc. Num âmbito bem maior gera guerras como o conflito entre palestinos e israelenses no oriente médio, por exemplo. Parece exagero essa comparação, mas não é! Porque eles brigam? Porque cada um quer ser dono do mesmo pedaço de terra e quer que o outro concorde com isso e com as ideologias e a forma de ser e pensar próprias. Se eles deixassem de querer "marcar" o que o outro deve fazer e como deve ser, poderiam coexistir pacificamente no mesmo espaço respeitando um ao outro sem nenhum conflito.
     Assim sendo, pense bem antes de querer que alguém seja igual a você ou goste das mesmas coisas, tenha os mesmos sonhos, desejos, planos, etc. Cada pessoa é um ser individual e com suas opiniões e preferências próprias! Somos iguais de uma forma geral, mas com diferenças que tornam nossa vida possível, com coisas novas e melhores, evoluindo. Respeite essas diferenças e valorize os pontos em comum! Se uma pessoa gosta de algo diferente de você, que você julgue supérfluo, respeite, pois é a opinião dela e certamente tem alguma coisa que você gosta e faz que a outra não concorda. Não julgue ninguém! Cada um tem seu jeito de ser, de pensar, de agir e isso não torna ninguém melhor ou pior, apenas diferente! Se você quer o bem de alguém, deixe que ele cuide da vida dele da forma como achar melhor, pois conselho é uma coisa, mas "marcar", controlar, querer que a pessoa seja igual a você é outra! Humildade se reconhece no comportamento, na forma de tratar os outros e não no que se tem, se gosta ou se quer ter e/ou ser! Respeito e tolerância são fundamentais!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Simplificando e Explicando a Contabilidade 04: Pessoa Física e Pessoa Jurídica

   Outros conceitos que costumam confundir as pessoas com relação à contabilidade são os de pessoa física e pessoa jurídica. Mais uma vez, tentarei explicá-los da forma mais simples e clara, sem rodeios e termos "formais" e "legais" para facilitar a compreensão.
     Pessoa física é cada pessoa, o indivíduo. A partir do nascimento a pessoa é "legalmente" uma pessoa física e que possui ou possuirá seu registro junto à Receita Federal através do famoso CPF (Cadastro de Pessoas Físicas). Em resumo, pessoa física diz respeito à pessoa, sem nenhuma ligação com empresa ou outro tipo de órgão ou entidade.
     Já a pessoa jurídica é exatamente uma empresa, órgão ou entidade, constituída por pessoas e com registro, desde seu início, no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), antigo CGC (Cadastro Geral de Contribuintes). Neste caso, mesmo que a empresa seja individual, ou seja, pertença e esteja no nome de uma única pessoa (neste caso o nome oficial (razão social) da empresa será o mesmo da pessoa), são "pessoas" diferentes. É como se houvessem duas pessoas, uma, a física, vinculada ao CPF, com suas obrigações e direitos de pessoa e não de empresas (comerciais, etc.) e a jurídica, vinculada ao CNPJ e também suas obrigações e direitos próprios, diferentes das de pessoas físicas. Um exemplo simples é o do Imposto de Renda, que existe na modalidade de Pessoa Física, onde são informados os rendimentos, despesas e bens da pessoa, individualmente, sem nenhum referência aos de empresas, e na modalidade de Pessoa Jurídica, onde são informados dados e informações econômicas da empresa, sem nenhuma relação com os rendimentos, despesas e bens da pessoa, mesmo que de seus sócios e/ou proprietários.
     É importante comentar que muitas empresas acabam falindo, não "dando certo" pelo fato de seus sócios e/ou proprietários não separarem as obrigações e direitos da pessoa física e da pessoa jurídica, pagando despesas de um com recursos de outro e vice-versa. É preciso não só compreender o conceito como também entender que é preciso administrar ambas como "pessoas" independentes, o que realmente são, para que ambas possam progredir e ter sucesso.
Artigo Publicado no Site Artigonal.com