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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Amigos Especiais

     Hoje é dia do amigo! Por coincidência, reiniciei este meu blog, há quase um ano atrás, falando sobre amizade e sobre o dia do amigo. Hoje, comemorando este dia do amigo 2012, eu quero postar algo sobre uma amizade diferente, muito especial para mim, sobre dois grandes amigos que guardarei para sempre em meu coração, meus gatos de estimação Preto e Salém. Muitos podem achar que é bobagem ou frescura considerar os gatos como amigos, mas eu considero, pelo comportamento deles comigo.     Fica aqui esse meu conselho, tente ser parecido com o que meus gatos foram e são comigo e com minha esposa, independente das diferenças, amigos de verdade, para todos os momentos e situações. Aos meus amigos, eles já sabem o quanto são especiais para mim, mas quero agradecer por tudo que fazem por mim, tornando minha vida melhor com suas presenças. Aos meus gatos, agradeço da mesma forma, e ao Preto, onde e como ele estiver, agradeço pelo tempo que passamos juntos e digo que sinto muito a falta dele! Quem sabe um dia posso, pelo menos, saber o que aconteceu com ele? No mais, feliz dia do amigo a todos!!!
     Primeiramente, para mim, amizade é um sentimento de carinho, respeito, atenção, parceria e companheirismo que sentimos por outro ser. Ou seja, se há essa relação, com esses elementos que citei, independente de ser um ser humano ou um animal, considero amizade.
     Cerca de dois meses depois que me casei e me mudei para minha atual residência, levei da casa dos meus sogros dois filhotinhos de gato que haviam nascido lá há cerca de três meses. Eras dois gatinhos pretos, idênticos, com apenas uma diferença, o Preto tinha pelos brancos dentro das orelhas. Me lembro de levá-los, junto com minha esposa, de carro, com os dois dentro de uma sacolinha plástica, só com as cabecinhas de fora. Os dois sempre foram a alegria da casa! Correndo, brincando, aprontando confusões e participando de histórias muito engraçadas. Uma vez o Preto dormiu em cima da televisão e acabou rolando e caindo no chão. Em outras oportunidades, enquanto eu fazia meus trabalhos da faculdade, os dois ficavam perto de mim, às vezes se deitavam em cima do meu monitor. Até fiz questão de acrescentar nos agradecimentos da minha monografia/TCC um agradecimento especial aos dois pelo companheirismo e parceria. Enquanto eu estava só, batalhando pelo meu diploma universitário, os dois não me abandonavam, independentemente do horário, do dia...
     Sempre que me viam triste, chegavam perto e se deitavam no meu colo ou ao meu lado, “mostrando solidariedade”. Até jogo no rádio já ouvimos juntos, mesmo que eles nem soubessem do que se tratava, pareciam saber que era importante para mim e queriam estar ao meu lado. Dizem que gatos não são carinhosos e não se apegam a seus donos, mas não é verdade! Basta tratá-los com respeito e carinho, que eles retribuem. Por esse comportamento especial, raro, mais carinhoso e verdadeiro do que o de muitas pessoas, esses dois gatos marcaram para sempre minha vida e eu nunca os esquecerei.
     Um certo dia, no dia 25 de maio de 2009, após eu ouvir pela internet/rádio um jogo do meu Galo contra o Sport, que o Galo venceu por 3 a 2, eu acariciei meu amigo Preto e disse que ele era meu gato da sorte. Logo depois, ele saiu para passear, como sempre fazia, e nunca mais voltou. Até hoje ficou uma ferida aberta por eu não saber onde ele está e nem o que aconteceu com ele. Nenhum dos dois nunca fez mal a ninguém, nunca incomodou nem mesmo os vizinhos, não roubavam nada de comer. Ficou meu querido Salém, uma figura, que sabe quando estou chegando em casa do trabalho e já me espera no portão, que na hora do almoço se deita com a barriguinha para cima no sol para ganhar cafuné, que parece me compreender quando falo com ele. Mas eu nunca esquecerei do meu outro querido amigo, o Preto. Aliás, se alguém souber alguma coisa sobre ele, favor se comunicar comigo! Sinto muita falta de ver meus dois amigos correndo, brincando e aprontando em casa. Os dois sempre me fizeram rir, me deixaram tranquilo pela paz que os dois transmitiam ao dormir ou ao ficar perto de mim com aquele jeitão tranquilo e “zen” que os gatos tem. Me lembro dos dois se deitarem na cama comigo, normalmente o Preto entre minhas pernas e o Salém do lado, com a cabecinha na minha perna. O Salém ainda faz isso, mas sinto muito a falta do Preto! E o Salém também sente! Logo depois que o Preto sumiu, ele ficou mais triste, mais carente, mais “luxento”. Passou a se deitar dentro das minhas pernas, como o irmão dele fazia.
     Bom, o que eu quis demonstrar nesta postagem, além de que eu sou um amante dos animais, em especial, dos domésticos, é que com meus gatos, que se tornaram parte da família, aprendi a valorizar muito o companheirismo, a parceria, a fidelidade, o carinho, a solidariedade, a cumplicidade, o respeito e a atenção que somente os verdadeiros amigos podem dar. Tive uma verdadeira aula de o que é ser amigo com meus queridos gatos pretos, que não dão azar, muito pelo contrário! E tento passar essa lição que aprendi adiante, na forma como me relaciono com meus verdadeiros amigos.
SALÉM (À ESQUERDA) E PRETO (À DIREITA)

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