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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Patrão ou Empregado?

     Há algum tempinho fiz a opção demudar meu caminho profissional, deixando de ter meu próprio negócio (um escritório familiar de contabilidade) para trabalhar como funcionário em uma empresa. Acredito que esta minha atitude possa acender ou reascender uma discussão polêmica: “o que é melhor, sem empregado ou patrão?”.
     Para ser sincero não tenho uma conclusão fixa sobre esse assunto! Acredito que em ambas as funções existem prós e contras. Vou apresentar o que vejo sobre as duas situações e convido cada um a refletir sobre o tema!
     Sempre trabalhei no escritório de contabilidade da minha família e no período final eu era o responsável pelo escritório, ou seja, o chefe, o patrão. Embora não me considerasse assim, pois sempre gostei de pensar que era uma parte de uma equipe. Logicamente que tinha responsabilidades, tarefas e preocupações que os demais funcionários não tinham, e aí já começam os “contras”. Ainda mais no ramo da contabilidade existe muita pressão e muitas mudanças em leis e na forma de trabalhar. É preciso estar sempre muito atento, bem informado e tomando importantes decisões sobre as coisas. Essa pressão acaba esgotando psicologicamente a pessoa, devido ao grande estresse. Além disso, da pressão do próprio trabalho, das próprias tarefas, existem as preocupações com contas a pagar e a receber, materiais, compras, cobranças, equipamentos, despesas, etc. O horário às vezes não é seguido devido às dificuldades e às necessidades de se fazer algo a tempo. Tudo isso faz com que ser patrão não seja tão fácil quanto muitos pensam! Mas também não é só coisa ruim, também tem pontos positivos! A liberdade de horários (dentro de um limite), a possibilidade de se decidir as coisas, o retorno financeiro quando a empresa vai bem, o poder de controlar o próprio trabalho e o próprio tempo são alguns dos pontos positivos.
     Agora, ser empregado existe a responsabilidade e compromisso desseguir ordens, cumprir horários e tarefas, ser cobrado, às vezes ouvir broncas, estar sempre à disposição do empregador, etc. Esses são os pontos que podemos chamar de “ruins”. Mas existem pontos positivos importantes como receber em dia (quando se trabalha em uma boa empresa), os direitos trabalhistas como férias, décimo terceiro, FGTS, etc. Isso sem contar que se tem bem menos preocupações com fatos e situações “alheias” às suas funções, o que permite focar em suas tarefas e produzir e evoluir mais.
     Dessa forma não acho que exista uma situação melhor que a outra, depende muito do tipo de pessoa, de mentalidade, de negócio e de vários outros fatores. Por exemplo, pode ser que eu volte a ter meu próprio negócio e ser patrão algum dia, quem sabe? Mas, por enquanto, estou satisfeito com minha situação de funcionário! Acho que o importante é trabalhar duro e honestamente!
Artigo Publicado no Site Artigonal.com


 

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