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sexta-feira, 8 de junho de 2012

É com Punição que se Aprende!

     Infelizmente a gente continua vendo casos de acidentes causados por motoristas bêbados, corrupção e tantas outras coisas ruins que acontecem por aí. Muitos apontam a educação e a conscientização como as soluções para estes problemas. Mas, com pesar, eu acredito que apenas punições mais sérias podem resolver de fato estes problemas.
     Logicamente que educação e conscientização ajudam, a longo prazo, em especial com as crianças, que levam esse aprendizado, essa consciência de civilidade e respeito à sociedade adiante. Normalmente, as crianças têm mais facilidade em aceitar a civilidade e o respeito às leis, à sociedade e ao mundo em geral (natureza, etc.), por estarem mais "abertas" às novidades e em processo de "formação", além de um "senso natural" de justiça e de correção na forma de ser e agir. Com algumas pessoas mais "velhas", que tem uma consciência de cidadão, como as crianças aprender a ter, se bem "formadas", também produz bons resultados. Porém, a grande maioria das pessoas não respeita esse tipo de ensinamento, se recusando a reconhecer que está errado e a mudar seu comportamento. Nessas pessoas "cabeças-dura", educação e conscientização, mesmo que obrigatórias através de cursos de reciclagem, etc., não adiantam de nada. Podem até fazer as pessoas dizerem que vão mudar, mas não muda a consciência, o pensamento dessas pessoas, o que não resolve nada, de fato, do problema.
     No meu ponto de vista, quando uma pessoa sofre uma punição severa, pesada, no mínimo ela se arrepende de ter feito algo errado, pelo menos porque foi punida e por medo de ser punida novamente, acaba tentando evitar errar de novo. Ou seja, o resultado da punição, para a solução efetiva do problema, acaba sendo melhor do que a conscientização e a educação e/ou reeducação. Infelizmente, tem gente, e olha que é muita gente, que por um motivo ou outro (ignorância, teimosia, orgulho, etc.), só aprende quando é punida com seriedade.  Neste tipo de punição se enquadram multas pesadas (brasileiro sofre muito e aprende quando se mexe no bolso dele) e prisão com penas pesadas. Não sou favorável à nenhuma punição física de nenhum modo, a ninguém, pois, ao meu ver, violência não resolve nada.
     Como já mencionei em outras postagens, sou adepto da filosofia da simplicidade, onde as idéias mais simples fornecem as melhores soluções para várias situações. E para citar exemplos desse meu raciocínio, alguém que pratica um roubo, um furto, se ficar preso por um bom tempo, "sofrendo" um pouco preso e com um curso ou outro tipo de apoio, pode se regenerar. Já em casos de crimes hediondos, como sequestros (relâmpagos ou "normais"), estupro, pedofilia e assassinato, acredito que a punição adequada seria prisão perpétua. Não sou a favor de pena de morte, como já expliquei nas postagens "A Solução é Simples". Quem cometesse um crime desses e ficasse o resto da vida preso, não cometeria de novo, logicamente, e serviria de exemplo para outros não repetirem o erro.
     Um outro exemplo simples diz respeito ao caso das constantes epidemias de dengue pelo país. Todo mundo já está cansado de saber o que causa a dengue, seus efeitos e, principalmente, como evitá-la, mas constantemente vemos explodirem pelo Brasil a fora casos e mais casos dessa doença. Ou seja, isso prova que a conscientização e a educação não estão surtindo efeito. Sugiro, neste caso, que se façam "visitas" às casas, como já se faz, porém, quando se encontrar um foco, aplica-se uma multa, que não pode ser tão "leve", repetindo-a no caso de mais focos encontrados na mesma visita. No caso de em uma próxima visita encontrarem novos focos, multa em dobro para cada foco e assim até que a pessoa resolve de fato o problema em sua residência, terreno, etc. Mesmo no caso de manter "sujeira" em casa ou em terrenos, jogas lixo nas ruas, etc., com multas a pessoa pensaria duas vezes antes de cometer o erro.
     O caso mais grave que vejo é de motoristas que bebem e dirigem provocando acidente, matando e morrendo por aí. Se esse tipo de motorista fosse punido seriamente, com proibição de dirigir permanentemente, multas pesadíssimas e cadeia, sendo considerado tentativa de homicídio doloso, uma vez que a pessoa sabe que pode matar alguém com essa atitude, certamente as pessoas pensariam bem mais antes de assumir e provocar esse risco.
     Logicamente que não apoio somente a punição, ela deve ser aplicada juntamente com a conscientização e a educação e/ou reeducação, para que o resultado seja mais positivo. Mas é preciso mais ação e menos falatório para se obter resultados reais e benefícios para a sociedade. Se você tem costume de praticar atos, como estes que citei, lembre-se de que você não está sozinho no mundo, que existe toda uma sociedade que precisa de regras e, principalmente, de respeito às regras (leis) para funcionar corretamente. Mas lembre-se principalmente de hoje você pode estar provocando algo de mal para os outros, amanhã os outros podem provocar o mesmo com você, sua família, seus amigos... Vale mesmo a pena?
     Para encerrar, queria deixar meu apoio divulgando uma importante campanha lançada há algum tempo por uma ONG (Não Foi Acidente) e apoiada pelo programa CQC, para recolher assinaturas em um projeto de lei que pede a criação de leis mais duras para quem bebe e dirige (maiores detalhes no site, através do link a frente), então, acesse o link e participe! http://www.naofoiacidente.org/

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