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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Solução é Bem Simples - Parte 2

     Continuando minhas postagens sobre o segredo para resolver vários problemas ser a simplicidade, vou falar agora sobre política. O Brasil é um país que tem conseguido avançar muito com relação às eleições, possuindo um dos sistemas mais rápidos e seguros, sem dizer simples, do mundo, porém a política não acompanha essa evolução e simplificação!
     Primeiramente, não se pode dirigir com 16 anos, mas se pode votar, escolher o destino de seu país. Depois, o voto é orbigatório, o que faz com que as pessoas votem somente por obrigação, sem nem pensar direito, ou como protesto, avacalhando o processo democrático. Mas o que complica realmente a situação da política no Brasil é que existem muitas vagas, muitas mesmo para cargos eletivos, vereadores, deputados estaduais, distritais e federais, senadores, etc. Será que é preciso uma quantidade tão grande assim? Temos 26 estados e um distrito federal, porque não no máximo dois representantes de cada? Dizem que é por causa da proporção de habitantes, economia, etc., mas isso é tudo só para complicar mais a arrumar vagas para mais gente. Já imaginou a economia com a redução desses cargos? A partir do ano que vem vai aumentar o número de vereadores no Brasil. Pra quê? Se com todos que já estão aí, as coisas não mudam muito! Acabam que estados menores, ou com menos população e até mesmo "menor economia" perdem representatividade e acabam tendo que "ir com a maré" para conseguir alguma coisa. E para que tantas verbas e secretários para pessoas que trabalham três dias por semana? Para que auxílio paletó se poderiam trabalhar até de bermuda e chinelos? Talvez eu tenha exagerado com o traje, mas o importante é a roupa que eles vestem ou o trabalho que deveriam fazer? Auxílio combustível, reembolso de passagens aéreas, viagens, alimentação, etc., enquanto muitos trabalhadores que mal ganham um salário mínimo enfrentam muitas dificuldades para pagar o que esses caras gastam. Alguns até trabalham mesmo, mas não precisava ter tantos parlamentares para cuidar das leis do Brasil! Isso só serve para criarem comissões de investigação, de ética, disciplina, que não resolvem nada e perdem tempo que poderiam estar realmente fazendo bem para o Brasil. E pra que tantos secretários? Bastaria um para atender telefones e tarefas similares e no máximo um ou dois acessores para alguns outros assuntos. Mas aí se perderia muitas oportunidades de "faturar" o dinheiro público!
     Outro aspecto que me incomoda e muito na política é o fato de não serem eleitos os mais votados, mas sim aqueles que receberam votos da coligação, do partido, etc. No futebol, por exemplo, não é campeão o time que termina na frente, com mais pontos? Quem se classifica não são os que mais pontuaram? Porque na política não é assim? Isso prejudica a democracia, pois a gente vota em um, mas por causa do partido quem é eleito é outro. A gente vota em um candidato de um estado, que não pode receber votos de eleitores de outro estado, mas, por causa desses votos de partido, de coligação, a gente elege o candidadto de outro estado, que nem conhecemos! Teria que ser assim, 54 vagas para deputado federal, por exemplo, os dois mais bem votados de cada estado estariam eleitos.
     E para que tantos partidos? Muitos são praticamente idênticos, mas mudam uma letrinha na sigla, criam outro e abocanham mais verbas! No EUA são apenas dois, pelo menos os principais, divididos pelos conceitos, princípios, ideiais.
     Bom, em resumo, voto não deveria ser obrigatório, não preciaríamos de tantos "representantes", os mais votados deveriam ser eleitos, de forma simples, por número de votos e não por coligação ou partido, não há necessidade de tantos secretários e verbas indenizatórias e de auxílio para eles, afinal, como eu já disse, citando minha cunhada Dayana, aquele que assume um cargo, assume também seus encargos, e não há a menor necessidade de se ter tantos partidos políticos, praticamente idênticos, deveria haver uma lei limitando tudo isso!
     E um último ponto relacionado à política que preciso discutir nesta postagem, é com relação à burocracia para se aprovar leis. A Constituição precisa ser reformada e atualizada há muito tempo, mas não permitem. Uma das primeiras coisas que os candidatos a presidente fazem é assinar um termo se comprometendo a não modificar a Constituição. Até que alguns direitos básicos precisam ser mantidos, mas já está mais do que na hora de uma reforma tributária, penal, política, dentre outros tantos aspectos. Isso sem contar a perda de tempo com as comissões (CPIs) e as brigas políticas e partidárias, etc. E tantos projetos inúteis! Daí as leis saem da Câmara, vão para o Senado, voltam para a Câmara, nas duas casas fazem emendas, que modificam a Constituição mesmo "sem poder", gasta um tempão, para depois depender da sanção ou não do(a) Presidente. Ou seja, um monte de regras e complicações que só atrasam o país e não tem nenhum motivo realmente necessário. É o mal de se complicar tudo para tentar resolver as coisas.
     Ainda tenho outras idéias simples e lógicas para apresentar, pois existem vários setores e situações que precisam de menos complicação para apresentarem melhores resultados. Para não deixar ainda mais extensa esta postagem, vou continuar na próxima!
    

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